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Erotico-->CONFISSÕES DE UM GAY - CAP. 26 -- 22/05/2016 - 23:46 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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XXVI

A noite avançara e quando consultei o relógio já passavam de dez e meia. Por um momento pensei em lhe dizer que estava na hora de voltar para casa. No entanto, a garrafa de vinho ainda estava pela metade e a bem da verdade eu não tinha a menor disposição para ir embora. Afinal, a companhia dele me era agradabilíssima e eu queria prolongá-la enquanto pudesse; aliás, como fazemos ao estar na companhia de uma pessoa agradável. De mais a mais, aquelas narrativas me causavam imenso prazer; tanto é verdade que eu me encontrava excitadíssimo, com o desejo prestes a me levar ao desespero. Assim decidi ficar mais.
-- E depois daquele louco, você não teve mais namorados?
-- Não. Não quis me envolver seriamente com outro cara por algum tempo. Fiquei mais de um mês sem sair com ninguém. Não que tenha me faltado oportunidade. Apenas achei melhor deixar o meu cu se recuperar totalmente. Além de ter ficado com ele doendo por uns dias, também senti medo de que não voltasse totalmente ao normal. Sabe do que estou falando, né? Dele não ficar fechadinho e não fechar direito. Pode parecer uma idiotice minha, mas tive receio de quando sentisse vontade de cagar não fosse capaz de me segurar até poder ir ao banheiro. Achava que talvez ficasse com as pregas soltas e fosse cagar nas calças como uma pessoa de idade muita avançada. Na primeira vez em que fui ao banheiro, depois daquele episódio, tive a impressão de que as fezes saiam com mais facilidade, como se a passagem fosse maior. Foi isso que me deixou temeroso. Não ria da minha cara.! Te juro! Fiquei morrendo de medo. Achei até que talvez fosse preciso fazer uma cirurgia.
-- Mas depois voltou ao normal?
-- Voltou sim. Ainda bem. Nossa! Fiquei aliviado.
-- Não é pra menos – falei, dando risadas.
-- Já pensou? Eu numa mesa cirurgia, de quatro, com as nádegas arreganhadas enquanto eles, os cirurgiões, costuravam o meu cu. E as enfermeiras me vendo naquele estado? Quer coisa mais vergonhosa e humilhante do que isso?
-- Tua mãe ia morrer de vergonha. Talvez até te deserdar.
-- Ah, era bem capaz – disse Fred, achando graça.
Apesar da gravidade da situação, o fato de não ter lhe causado maiores problemas transformou aquele fato numa espécie de piada, o que nos causou grande descontração e algumas risadas. E depois de relembrar rapidamente alguns momentos onde seu ânus sofrera algum ferimento por causa da espessura dum pênis ou dum objeto, comentou:
-- Eu não deveria ter ficado com tanto medo. Afinal, não era a primeira vez. E em todas ele sempre se recuperava.
Aquelas narrativas eu já conhecia. Por isso não me interessavam, apesar da forma humorado com que Fred falava delas. O que ele ainda tinha para me contar era o que eu queria saber. Afinal, a novidade é sempre mais prazerosa do que relembrar um fato já conhecido.
-- Aí você perdeu o medo e foi correr atrás duma pica novamente? -- perguntei, curtindo com a cara dele. Aliás, isto só ocorreu porque o álcool já exercia algum tipo de efeito sobre mim.
Por sorte Fred não se ofendeu com a forma que perguntei.
-- O que eu poderia fazer? Não poderia viver o resto da vida em abstinência sexual. Não fiz votos de castidade! De mais a mais eu já estava sentindo falta. Meu cu começou a ficar inquieto, como fique o pau de um rapaz. Eu tinha fantasias sexuais constantemente e, ao me deitar, sonhava com um macho trepado em cima de mim.
-- Pelo menos você aprendeu a lição?
-- Mais ou menos. Também não se pode evitar. Que nem aquele cara com quem saí esses dias. Já te falei dele. Ele não tinha um pênis e sim uma mandioca no meio das pernas.
-- Já sim. Você me contou há umas quatro semanas atrás.
-- Então. Não podia simplesmente dizer pra ele: Me desculpa! Mas não vai dar. Sua pica é grande demais e vai arregaçar com meu cu. Eu tava com vontade e ele também estava louco pra foder o meu rabo. Portanto, eu só tinha uma saída: Torcer pra que ela não me judiasse demais. E apesar do tamanho daquela pica, eu sabia que ele me causaria muito menos estragos do que aquele instrumento. Assim, fiz o que recomenda aquele ditado: relaxa e goza.
-- Mas aquele velho do shopping você poderia ter evitado.
-- Não sei se eu te falei quando te contei sobre o que fizemos. No fundo, eu saí com ele porque ele era bem mais velho do que eu e de alguma forma me fez lembrar do Marco Aurélio. De todos os namorados que tive, de todos os homens que me foderam, nenhum me deixou tantas lembranças quanto ele. Marco Aurélio foi e sempre será o único. Nunca vou encontrar alguém como ele, por mais que eu procure. E mesmo que achasse, isso não adiantaria de nada. As nossas experiências são únicas, não se pode viver uma mesma experiência duas vezes. O tempo, esse inimigo implacável, não permite. Talvez essa seja a maior de nossas frustrações. E quando saí com aquele homem, tive ainda mais certeza disso.
-- Esses dois foram os últimos com quem você saiu. Sobre eles você já me contou. E os outros?
-- Saí com uns caras durante a temporada. Sobre alguns deles não tem nada de interessante pra contar. A gente saiu, foi a um motel, transamos e depois não nos vimos mais. Na realidade, nem lembro direito como foi. Foram pessoas que entraram na minha vida, passaram rapidamente por ela, foram embora e não deixaram a menor marca. Mas tem dois casos que quero te contar. Acho que você vai gostar desses.
Estendi a mão e apanhei a garrafa de vinho. Em seguida, tornei a encher a minha taça e a de Fred.
-- O que esses caras têm de interessantes? Pelo jeito não foi uma transa normal.
-- Dependo do que você quer dizer com “normal”.
-- Vai! Conta logo! -- falei ao levar a taça à boca e sorver lentamente um pequeno gole.
-- Foi no final de janeiro. Num final de tarde eu estava caminhando pelo calçadão da praia. Por causa da temporada, tava lotado de gente. De repente, passo por um rapazinho aparentando uns 17 anos. Não reparei nele direito, apenas meus olhos passaram apressadamente pelo seu rosto, como tinha passado por vários outros que cruzaram comigo naquela tarde. Talvez procurando algum rosto conhecido, sei lá. Mas não sei porquê, aquele me chamou a atenção. Então, de forma quase involuntária, dei-lhe um sorriso. Não pense que eu estava com segundas intenções. Nada disso!
-- Eu não pensei nada.
-- Foi um sorriso que eu poderia ter dado a qualquer outra pessoa. Não necessariamente a um homem. Enfim. Ele retribuiu o sorriso e eu passei por ele. Tencionava apenas seguir em frente. Mas uns passos adiante, resolvi virar a cabeça e fitá-lo pela última vez. Acho que a imagem dele me afetou de alguma forma. E a minha reação foi olhá-lo, como se quisesse guardar aquela imagem. E quando virei, ele estava parado, olhando para mim. Fiquei sem reação. Talvez por isso tenha voltado a sorrir. Eu não estava longe; não mais do que dez metros dele. Então pude ver a piscadela em meio àqueles lábios alargados. Fiquei ainda mais sem saber o que fazer. Não sabia se prosseguia ou se voltava. Não que eu seja velho, mas era a primeira vez que recebia o flerte de um rapaz mais jovem que eu. Acho que foi isso que me afetou.
-- E você não resistiu e voltou?
-- Foi. Cheguei a dar mais alguns passos em frente. Mas uma força parecia me puxar. Então virei e fui até ele. Ele continuava parado ali, me olhando, como se não soubesse o que fazer. Cheguei, disse um “oi”, me apresentei, ele se apresentou. Ele se chamava Reiner. Era austríaco, mas vivia no Brasil desde os seis anos. Falava um português com um sotaque bem sutil e não cometia os erros que a maioria dos falantes do alemão cometem. Como trocar o gênero de algumas palavras, já que os gêneros num não corresponde necessariamente ao mesmo no outro idioma, ou a grande dificuldade em pronunciar alguns sons. Em dez minutos de conversa já estávamos íntimos e sabíamos um do outro mais do que muitas vezes não sabemos em uma hora.
-- Não vai me dizer que dali foram pro motel?
-- Não. Claro que não. Também não é assim, né! Peguei o telefone dele, dei o meu número para ele e ficamos de ligar um para o outro mais tarde.
-- E quem ligou primeiro?
-- Ele. Pouco mais de uma hora depois.
-- Apressadinho, hein! E aí vocês marcaram um encontro e saíram?
-- Foi. Naquela noite mesmo. Eu estava curioso para saber como era transar com um rapazinho. Com aquela idade, em plena a puberdade. Em nenhum outro momento da vida a virilidade masculina é mais intensa e mais explosiva. Embora falta a experiência, é nessa idade que o fogo queima mais intensamente, fazendo com que a cabeça debaixo pense bem mais do que a de cima.
-- Eu sei como é. Já passei por isso.
-- E eu queria tirar a prova disso.
-- E tirou?
-- Vamos dizer que sim – respondeu Fred, denotando insegurança nas palavras.
-- Ele não era o que você imaginava? -- indaguei-o. “Alguma coisa não saiu como ele esperava. Ou mais uma vez ele quebrou a cara”, pensei.
-- Também. Mas você já vai saber já.
-- Posso imaginar. Não tinha experiência, não sabia fazer nada e ainda por cima, por causa da idade, gozava rápido demais e te deixava na mão?
-- Não. Não foi exatamente isso. Embora ele tivesse esses problemas.
-- Então o que é? -- insisti. Como sempre, eu não suportava esse ar de mistério que vez ou outra Fred criava.
-- Ele também era passivo.
-- Como assim?
-- O negócio dele era “ser fodido” e não “foder”, que nem eu. Entendeu agora?
-- Entendi. Mas e aí? Não rolou nada?
-- Acabou rolando. Fizemos um troca-troca só para não perder a noite, já que estávamos os dois morrendo de tesão.
-- E como foi isso?
-- Ele estava passando férias aqui com um amigo. Eles tinham alugado um apartamento a umas duas quadras da praia por trinta dias. Ele não chegou a comentar, mas acho que ele bancava o amigo e em troca o amigo comia ele de vez em quando. Ele não me disse nada. Mas depois do que aconteceu, fiquei com essa impressão.
-- Mas se ele estava com o amigo, como ele foi sair contigo?
-- O amigo não era homossexual. No máximo um bissexual. Pois nesse dia, o amigo tinha saído com uma garota. Lembro de ouvi-lo comentar: “aquele idiota foi sair com uma vadiazinha que encontrou na praia mais cedo”. Assim, o apartamento estava livre pra ele.
-- Então ele te levou pra lá?
-- Levou.
-- E o que vocês fizeram?
-- Como eu disse, ele era meio inexperiente, embora desconfiasse que ele já tivesse tido mais de um parceiro. Se eu fosse o primeiro, acho que ele não teria me levado assim tão rápido pro apartamento dele. Como normalmente acontece, a gente ficou trocando carícias no sofá da sala. E na maioria das vezes era eu quem tomava a iniciativa, por isso não desconfiei de nada. Foi assim quando acariciei as coxas dele, quando enfiei a mão por baixo da camiseta dele e depois puxei ela para cima e chupei os peitos dele. Ele usava uma bermudinha de malha e por isso pude ver como ele estava excitado. Lembro de pensar: “Ele deve ter um pau grande! Deve ser delicioso.” Mal sabia eu que ele também estava pensando o mesmo: desejando o meu pau tanto quanto eu desejava o dele.
-- E depois desse rola-rola?
-- Eu agarrei o pau dele enquanto a gente se beijava. Então ele fez o mesmo. Achei que ele tinha feito isso porque eu tinha feito com ele. Logo depois, eu sugeri que a gente tirasse o resto da roupa. Até perguntei se ele preferia ali na sala ou ir para o quarto. Ele preferiu ir para o quarto dele. Aí fomos. E como ele não tomou a iniciativa de se despir, eu fiz isso. Me vendo me ficar nu, ele também foi tirando a roupa dele. Logo depois a gente estava nu. E um olhando para o outro. E realmente ele tinha um pau muito bonito. Como todo europeu de sangue puro, o pênis dele era bem branco e com uma cabeça bem rosada. Desejei desesperadamente aquele pau todo em mim. Novamente tomei a iniciativa. Deitei na cama de costas e o chamei. Um pouco tímido, ele sentou ao meu lado e depois rolou para cima de mim. A gente voltou a se beijar. Enquanto isso, abri as pernas na esperança de que ele enfiasse o pau no meio delas e procurasse o meu cu, mesmo que não me penetrasse, pois ainda não tinha posto a camisinha. A maioria dos homens com quem transei, ao fazer isso, o pau deles procurava o meu cu rapidinho. Sabe como são os homens, né? São apressados e querem penetrar a gente logo. Às vezes, eu até deixava me penetrarem; e, dependendo do parceiro, até me foder sem a camisinha. Só que ele não fez isso. Pelo contrário: ele puxou os quadris, levou a mão entre a gente, pegou o meu pau e pôs no meio das pernas dele, como os passivos normalmente fazem. Só então me dei conta de que ele não queria foder e sim ser fodido. Te juro! Foi um balde de água fria.
-- Imagino a decepção.
-- Não. Não imagina! É mais do que isso! É mais ou menos como se você fosse num motel com uma super gata e na hora H descobrisse que na verdade é um tremendo travesti. Aliás, é pior do que isso ainda. Porque, mesmo sendo um travesti, ele ainda quer que você o foda. Agora imagine a minha situação? Eu, que nunca fodi ninguém e doido pra ser fodido, tendo que comer o cu de outro cara? É como se uma mulher fosse sair com um homem e na hora H ele lhe dissesse para amarrar um daqueles pênis de silicone na cintura e fodesse o cu dele. Porra! Imagine a decepção dela?
-- Acho que ela mandaria ele se foder e voltaria para casa, deixando ele lá sozinho – respondi, quase caindo na gargalhada por aquele mico.
-- Eu só não fiz isso porque ele não tinha culpa. Ele não percebeu que eu era um passivo e muito menos eu me dei conta disso. Portanto, nós dois erramos.
-- Mas e aí? O que você fez?
-- Perguntei: Passivo, né? Ele meneou a cabeça afirmativamente. Eu também sou, respondi. Por alguns instantes, rimos da situação. Levamos a coisa na esportiva. Então, saindo de cima de mim e rolando para o lado, ele disse: Foi mal! Aí resolvi perguntá-lo: você nunca pôs em alguém? Não, ele confirmou. Nem eu, falei achando graça. E acrescentei: nesse ponto, ainda somos virgens. E agora?, perguntou. Temos duas saídas: ou nos levantamos e a coisa para por aqui ou fazemos um troca-troca, sugeri. Você quer experimentar, já que nunca fizemos isso?, propus.
-- Um troca-troca? Eu te como e você me come?
Hoje em dia esse termo está em desuso, principalmente por causa do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual criminalizou o sexo entre menos de 16 anos. Na minha época de menino, isso ainda era muito popular, principalmente entre os garotos de dez e onze anos, onde a primeira experiência sexual muitas vezes ocorria aí. Embora eu jamais tenha feito isso -- cheguei a recusar uma proposta de um colega de escolha quando eu tinha justamente onze anos, -- sabia que isso era bem mais disseminado do que as pessoas julgam.
-- Exatamente.
-- E ele concordou?
-- Chegou a titubear por alguns instantes, mas então meneou a cabeça afirmativamente. E como eu era bem mais experiente do que ele, tomei a iniciativa de penetrá-lo primeiro e depois ele. Claro que eu jamais o deixaria chegar ao orgasmo. Se o fizesse talvez ele não cumprisse a sua parte no trato. E como ele era um rapaz, resolvi ver qual seria a experiência de foder alguém tão novo assim. Na realidade, eu teria a oportunidade de descobrir o que sentiram Marco Aurélio, Willian e Paulo André. Apesar dele não ter quatorze anos, como eu tinha quando me envolvi com o Marco Aurélio, e nem eu trinta anos, ainda sim seria uma experiência nova.
-- E foi?
-- Foi. Para nós dois. E foi engraçada também.
-- Como assim?
-- Vou te contar e você vai entender. Da forma que eu mais gostava de ser penetrado, eu pedi para ele ficar. Disse para ele deitar de frente, abrir as pernas e dobrar os joelhos. Perguntei se ele tinha vaselina pois a lubrificação da caminha não era suficiente. Ele disse que não. Imagine: um gay que não tem um pote de vaselina. Ele era muito despreparado. Acho que ele achava que uma camisinha lubrificada era suficiente. Disse que ele deveria andar com um pote para uma emergência ou senão iam judiar do cu dele, pois um homem, quando está a fim de foder, não vai se importar se ele está lubrificado, se a camisinha é lubrificada ou não. Vai enterrar a vara assim mesmo. E na falta de lubrificação, quem acaba sofrendo mais é o cu. Ensinei isso a ele. Pelo menos ele tinha um creme hidratante e usei. A lembrança das coisas que o Marco Aurélio fazia comigo foi muito útil. Lembrei de como ele me penetrava daquele jeito. Fiz o mesmo. Pus o meu pau no olho do cu dele e fui empurrando devagarinho. Nossa! Foi muito estranho. O cu dele era bem apertado. Pelo jeito ele tinha dado o ele poucas vezes. Talvez só para aquele amigo dele. Aquilo apertando o meu pau. Não sei quem apertava mais. Se era o cu dele ou a camisinha. Senti até uma espécie de nojo. E eu também ficava sentindo como se ele estivesse entrando no meu próprio cu. Eu não sei explicar. Mas era uma coisa de louco. Talvez porque eu sabia as sensações que eu sentia quando uma pica estava entrando em mim. Quando o cu dele contraia, era como se o meu estivesse contraindo.
-- Ou seja: você estava fodendo o cu dele, mas as reações dele eram mais ou menos as mesmas que você tinha e isso te provocava as mesmas sensações?
-- Era mais ou menos isso.
-- Certo. E daí?
-- Ele olhava nos meus olhos e ora ria ora demonstrava sentir muito prazer. Eu também não sabia mexer os meus quadris pra frente e pra trás como um homem, com aquela destreza toda. Nunca tinha feito isso. Nem mesmo quando batia uma punheta. Nessas horas eu ficava deitado no chão, com as pernas abertas e normalmente com alguma coisa enfiado no cu, e, apenas mexendo a mão, sussurrando: isso! Vai! Enfia mais. Tudo! Fode o meu cu gosto! E coisas assim. Então eu gozava. Só uma vez eu bati uma punheta em pé. Ainda sim tinha enfiado a mangueirinha do chuveiro em mim e me fantasiara com Marco Aurélio me pegando por trás, ali embaixo do chuveiro. Nossa! Não sei quantas vezes enfiei aquele chuveirinho no meu cu. Quando eu não me masturbava deitado, de barriga pra cima, eu ficava de quatro, imaginando alguém trepado em cima de mim, me pegando por trás. Isso também me fazia gozar logo.
-- Então você nunca se masturbou movendo os quadris para trás e para frente como se estivesse fodendo?
-- Não Nunca. Por isso eu não tinha coordenação. Mas mesmo assim consegui fazer algumas vezes. Só que já que eu queria experimentar, então queria fazer de todos os jeitos. Aí, depois de algum tempo, disse para ele virar de costas e ficar de quatro.
-- Como você costumava ficar?
Não pude mais uma vez deixar de imaginar Fred de quatro enquanto era pego por trás. Aliás, imaginei-o ali naquele sofá onde estávamos sentado e eu de pé atrás dele, segurando-lhe os quadris, enquanto meu falo procurava desesperadamente o seu ânus, o qual, depois de achá-lo, eu o penetrava profundamente. Ao me abstrair nesse pequeno e rápido devaneio, por pouco não soltei um suspiro e deixei escapar que adoraria fazer isso.
-- Exatamente. A maioria dos meus parceiros, principalmente o Marco Aurélio, adorava me penetrar assim. Alguns diziam que nenhuma outra posição permitia uma penetração tão profunda e ao mesmo tempo uma visão tão bela do dessa penetração do que essa posição. Por outro lado, apesar de ser muito prazerosa, não exatamente a que provocava mais prazer em que está sendo fodido. Pelo menos em mim não. Quando o parceiro está deitado sobre mim, eu sinto prazer. Mas nenhuma me dá mais prazer do a penetração de frente. Mas como eu não estava preocupado em lhe dar prazer naquele momento e sim descobrir porque os homens gostavam tanto de foder assim, quis fazer também.
-- E o que você descobriu?
-- Não muita coisa. Primeiro, porque não senti prazer. Digo prazer na intensidade que os homens sentem. Porque os movimentos do meu falo no ânus dele me causou sim algum deleite, mais ou menos como teria me causado se eu estive me masturbando. Não adiantava. Eu não fui feito para foder ninguém. Como eu disse, era só uma experiência, nada mais. E em segundo lugar, tenho de admitir que a visão daquele corpo curvado, com aquelas nádegas e nas quais eu jogava os meus quadris é uma bela visão. E olha que ele tinha umas nádegas pouco volumosas, como acontece com a maioria dos europeus. Para um homem no entanto, um belo traseiro deve despertar as mais intensas sensações. Talvez esse seja um dos fatos que levam os homens gostarem tanto dessa posição. Aliás, imagino o que Marco Aurélio deva ter sentido ao me penetrar assim. Já te disse que minhas nádegas são volumosas para alguém do sexo masculino?
-- Já sim.
Quando ele disse, voltei a imaginar aquelas nádegas ali naquele sofá. A imagem de Fred de quatro a minha frente me fez o falo dar solavancos por baixo do pano. E sob o efeito do álcool, acabei deixando escapar:
-- E é mesmo! Parecem deliciosas.
-- Hein? O que você disse? -- indagou-me surpreso com a minha confissão.
Procurando disfarçar, acabei dizendo:
-- Que essa posição realmente é deliciosa. Dá um prazer dos diabos. Eu também gosto de penetrar uma mulher assim. Pena que algumas, talvez com receio de que eu acabe fodendo o cu delas, pois muitas acham que isso machuca e dói, acabam dizendo que não querem fazer assim.
-- Então é realmente muito prazeroso? -- indagou-me ele, talvez acreditando que tenha me entendido mal ou que eu não tenha me expressado direito.
Senti-me aliviado.
-- É sim. E muito. Você não tem ideia.
Como eu estava interessado em suas confissões e não em fazer as minhas, insisti para que continuasse.
-- Peguei o pau dele e comecei a acariciar. Claro que não o faria gozar. Era só para lhe dar prazer. Quando eu visse que ele estava prestes a ter um orgasmo, eu pararia. E foi o que fiz. Ele começou a gemer pouco depois. Por ter tido aquela mesma experiência muitas vezes, eu sabia o prazer que ele estava sentido. Cheguei a ficar tentado em levá-lo ao orgasmo, já que se eu estivesse no lugar dele ia ficar muito frustrado se o meu parceiro parasse. Mas tínhamos um trato. E o orgasmo dele poderia provocar a quebra desse contrato. Assim, quando a coisa caminhava para o gozo dele, eu parei de acariciá-lo e tirei o meu pau do cu dele. Olhei para aquele cu no instante em que o meu pau saiu e ele se contraiu, fechando todinho e ficou fazendo assim – Fred fechou a mão e abrindo e fechando levemente o indicador, mostrou-me como o ânus de Reiner fazia. -- Foi uma bela imagem. Tenho de admitir. Lembro até de pensar: “Quantas e quantas vezes o meu cu também não fez isso!”. E era verdade. Quantas e quantas vezes eu desejei o que o meu parceiro não saísse de mim ainda. Acho que o cu da gente faz isso porque, no desespero, quer puxar de volta o pau que estava enterrado nele.
-- E depois foi a vez dele?
-- Foi. Perguntei ao Reiner como ele queria. Pra variar, não sabia. Disse que eu poderia escolher. Então faremos do mesmo jeito, falei pra ele. Do mesmo jeito queria dizer ele fazer o mesmo que eu tinha feito com ele. Ele pegou uma camisinha e foi vesti-la. Mas o idiota não sabia vestir a camisinha direito. Até isso eu tive de ensinar-lhe. Nunca vi um gay tão atrapalhado. Por isso, nessas horas, agradeço ao Marco Aurélio por ter me ensinado tanta coisa. Segurei o pau dele e vesti a camisinha nele. Aí, deitei de frente, abri as pernas dobrando os joelhos e disse para ele me penetrar. Ah! Precisava ver a cara dele! Parecia que ele estava enfiando o pau dele num vespeiro. Não aguentei e dei risada, perguntando: Que cara é essa?
-- E o que ele disse?
-- Que era esquisito. Eu falei que também tinha achado esquisito. Até que ele tinha um pau grande e isso acabou me dando algum prazer. Embora ele tenha dito que nunca penetrara alguém, ele parecia saber fazer melhor do que eu. Ou talvez tenha sido só impressão minha. Só que senti bem mais prazer do que tinha sentido ao penetrá-lo. E se ele não tivesse dito para fazermos do outro jeito, acho que eu teria gozado pouco depois. Aí virei e fiquei de quatro, como ele tinha ficado antes. Ele me segurou pelos quadris e momentos depois, antes de me penetrar, comentou: nossa! Tua bunda é muito bonita! É toda lisinha, igual a de uma mulher. Queria ter uma assim. Acho que ia ser mais fácil pra eu arrumar um namorado. Agradeci a gentileza. Então ele me penetrou. Ele começou a ir e vir em mim de forma tímida. Ele parecia não gostar daquilo, até menos do que eu talvez. Mas eu queria gozar. Então pedi para ele fazer com mais força. Falei: imagine um cara bem forte e musculoso fodendo o teu rabo. Então? Agora faz de conta que você é esse cara e me foda com vontade.
-- E ele te fodeu?
-- Bem que eu queria. Um gay passivo é o tipo de gay mais delicado, tão delicado quanto uma mulher. Por outro lado, o gay ativo é como qualquer homem: é mais bruto e másculo. A diferença é que ele gosta de foder outro homem. Mas o passivo jamais faria o que um ativo faz. Por isso ele não fez. Claro que ele pôs um pouco mais de força. Mas isso foi porque eu pedia o tempo todo para ele empurrar mais e enfiar tudo. Apesar do prazer que eu sentia, nada de atingir o clímax e gozar. Acabei deitando na cama e ele por cima de mim. Ele ainda martelou na minha bunda por mais uns minutos, mas vimos que daquele jeito não ia dar certo. Era melhor a gente tentar outra coisa. Aliás, já estava ficando ridículo.
-- E o que vocês tentaram?
-- O que nós sabíamos fazer de melhor.
-- De melhor? Mas o que era esse de melhor?
-- Chupar. Bom pelo menos eu tinha bastante experiência nisso. Quanto a ele eu não fazia a menor ideia. Mas pelo jeito ele sabia chupar muito bem. Pois senti muito prazer com ele me chupando, apesar de que boa parte desse prazer era porque eu estava chupando aquele pau lindo. Que desperdício! Um pau daquele num passivo.
-- Mas antes vocês tiraram a camisinha?
-- Claro! Por cima dela é que eu não chuparia ele nem morto. E nem ele a mim.
-- E os dois chuparam um ao outro ao mesmo tempo?
-- Chupamos. Fizemos um sessenta e nove. Mas não com um por cima do outro. Ficamos de lado.
-- E quem gozou primeiro?
-- Ele. Até nisso eu sou azarado. E quando gozou, queria parar de me chupar. Tive de dizer para ele continuar. E para apressar meu gozo, disse-lhe para enfiar o dedo no meu cu e ficar mexendo. Como ele queria acabar com aquilo, enfiou logo dois. Ele não era idiota e sabia como mexer eles em mim para me dar mais prazer. E do jeito que ele fez, não tenho dúvida de que alguém já tinha feito isso com ele ou ele mesmo já tinha enfiado os próprios dedos no cu. Eu mesmo já fiz isso mais de uma vez, quando não tinha outra coisa para enfiar. E de fato isso faz a gente gozar mais rápido mesmo. Tanto que gozei rapidinho. Pena que quando viu que eu ia gozar, parou de me chupar e afastou a boca.
-- E a coisa terminou por aí?
-- Foi. Ainda levantamos e tomamos um banho enquanto falávamos e riamos daquela experiência. Ele me ofereceu um lanche. Aceitei. Uma hora e meia depois, despedimo-nos e eu voltei para casa rindo de tudo aquilo. Lembro-me de comentar com meus botões no caminho de casa: “Que mancada! Ainda bem que levamos a coisa na esportiva. Pelo menos foi divertido. Foi uma experiência e tanto. Mas não quero fazer de novo. Não nasci para isso”. Bem, foi mais ou nenos isso que pensei.
A garrafa de vinho estava vazia, assim como as nossas taças. Eu sentia que minhas pernas não estavam em condições de me sustentar. E isso ficou bem claro quando fui me levantar para ir ao banheiro. Dei um passo, desequilibrei-me cai sobre o braço do sofá e em seguida no chão. Fred imediatamente me acudiu. Perguntou o que eu tinha. Confessei-lhe que o vinho tinha me deixado tonto.
-- Vem cá, que eu te ajudo a levantar.
Disse-lhe que precisava dar uma mijada. Então ele sugeriu me ajudar a chegar ao banheiro.


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