A Loira Misteriosa Entrou em Sua Padaria
Ele vivia cuidando do caixa de sua padaria
No meio do trabalho sonhava com uma moça
Com um corpo feito da mais pura Poesia,
Cabelos claros, olhos azuis e pele de louça!
Numa noite ele fechou mais tarde
O seu bem cuidado estabelecimento
Mas escutou passos com alarde
E olho para trás com sentimento
Era uma loira que jogou seu corpo no cimento
Assim cada toque se transformou em carícia
Ela gemeu com um som de querubim
Com prazer, mas sem malícia
Parecia que a noite não teve fim
Ao amanhecer, em vez de cheiro de pão no forno
Só restou um aroma de flor com transtorno.
Luciana do Rocio Mallon