Chegou o dia da minha entrevista no supermercado. Tinha eu e mais umas
cinco candidatas agendadas pra aquele dia. Elas trocavam uma ideia, não paravam
de falar, mas eu não queria papo, tava com a mente a milhão, dividida entre o
emprego que eu queria, pois tinha que fazer alguma coisa enquanto você
estudava, pensava em você também e, como não podia deixar de ser, no Rafael,
não só pelas coisas que ele me falou, mas pelo sexo também. E só de pensar nele
já dava pra sentir a danada esquentar, praticamente molhando a calcinha. Não
tinha explicação pra aquilo, simplesmente acontecia. Ele, provavelmente, ou tava
em casa naquela hora ou com a Tábata ou a mãe dela, talvez com as duas, já que
o marido corno tava trabalhando e elas deviam estar aproveitando a ocasião.
Finalmente, a porta do escritório se abriu e um homem saiu lá de
dentro. Devia ser o gerente do mercado. Eu já conhecia, tinha visto ele algumas
vezes por lá enquanto fazia compras e confesso que ele sempre me abriu o
apetite. Lembro que quando ia lá a gente sempre trocava alguns olhares e, às
vezes, até alguns sorrisos, mas nunca apareceu uma ocasião em que rolasse
conversa ou em que a coisa fosse além de flerte ocasional. Então, logo que me
viu ali, como se tivesse sido escrito que aquele dia algo tinha que acontecer,
ele saiu no corredor, me olhou se as outras candidatas não estivessem ali e
apontou na minha direção.
- Você. – a candidata do lado chegou a se levantar e se preparar pra
caminhar em direção à sala dele, mas, logo, ele se manifestou.
- Não, não, você não... ela! Isso, você, ele disse, falando de mim.
Pode vir. – eu me levantei e fui na direção dele. Uma excitação, um fogo quase
incontrolável, parecia estar tomando conta de mim, como se eu já soubesse não
só o que ia acontecer assim que eu entrasse na sala como também que estava
louca pra que aquilo acontecesse. Por algum motivo depois que eu conheci o
Rafael o meu tesão sempre estava em alta e se manifestava nas ocasiões mais
estranhas. Não tinha dado pra mais ninguém além de você e dele, mas, naquela
hora, já comecei a ver a possibilidade disso mudar...
- Tudo bom? Senta aí... você já fez compra aqui algumas vezes, não é?
Qual seu nome mesmo, acho que nunca perguntei...
- Cristiane. Não, não, a gente nunca tinha se falado antes, acho que,
no máximo, uma troca de olhares.
- Verdade, eu lembro bem, dizia ele, olhando nos meus olhos de forma
que eu não conseguia evitar de retribuir. E agora, você tá procurando trabalho.
Mas e aí, o que te levou a vir aqui no mercado?
- Ah, eu vou ser franca; nunca trabalhei antes, mas terminei o segundo
grau agora e não tô querendo ficar parada enquanto não começo a faculdade,
então achei que trabalhar ia ser uma boa. E, como vi que o mercado anda
precisando de funcionário...
- Hmmm, então você pensa em trabalhar pra poder pagar seu estudo? Bom
sinal... pelo menos eu sei que não vai deixar a gente na mão por um tempo. Já
pensou no que vai estudar?
- Ainda não. Meu namorado tá fazendo Direito, mas eu não sei se vou
abraçar o mesmo curso que ele. Ainda tô decidindo. – num determinado momento,
enquanto conversávamos, fui percebendo que a mão dele se aproximava da minha
enquanto nos olhávamos e, quase que de forma inconsciente, aproximei a minha da
dele. Percebemos o que estávamos fazendo e, embora um sentimento de dúvida
tenha tomado conta de mim, continuei avançando, percebendo que estava tudo bem
pra ele.
- E diz pra mim, Cris, o que você sabe fazer? Tipo, aqui no mercado,
sendo que você não tem experiência ainda? Você teria preferência entre
trabalhar no escritório ou nas áreas comuns do mercado, estoque, caixa,
fiscalização de loja...
- Bom, eu não costumo escolher serviço, ainda mais quando estou
chegando e querendo trabalho... não tenho experiência, mas aprendo rápido a
fazer as coisas e, modéstia à parte, sei mostrar serviço... – a essa altura
minha mão já tava debaixo da dele e as duas praticamente se entrelaçavam. Eu
cruzava as pernas e já podia sentir um calorzinho na boceta, como se ela
deixasse claro que estava pronta pra o que quer que viesse em seguida naquela
entrevista, que parecia que ia acontecer de qualquer jeito...
- Eu gosto de escutar isso... bora continuar a entrevista, então? – ele
me puxou na direção dele, embora nem precisasse, já que eu mesma acabei me
levantando e caminhando pra cima. Beijei a boca e abri a camisa dele, passando
a mão no peito e, logo depois, ele me fez ficar de joelhos, quando eu abri a
calça e já tirei o pau pra fora. O bicho era enorme, embora não como do Rafael,
mas me fez lamber os beiços assim mesmo e eu comecei a mamar enquanto baixava a
calça. Tirei a minha também enquanto chupava a rola e depois me ajoelhei de
novo pra continuar mamando. Não demorou muito e o safado me colocou debruçada,
com os cotovelos na mesa, e tirou minha calcinha, batendo com o pau na minha
bunda. Pedi pra que socasse sem dó na boceta, que já tava pegando fogo, e ele
não perdeu tempo. Aquele cacetão deslizou sem dó pra dentro de mim e ele
segurava na minha cintura e batia na minha bunda, metendo gostoso. Encostou o
peito nas minhas costas e pegou um seio em cada mão, apertando com carinho
enquanto falava besteiras no meu ouvido, me chamando de putinha gostosa, de
safada, dizendo que o emprego já era meu, enquanto socava o pau na racha,
metendo igual cachorro em mim.
Só que, quando achei que a coisa ia ficar só nisso, ele tirou o pau e
posicionou a cabeça pra comer minha bunda. Pensei que não fosse aguentar, mas
Rafael tem o pau maior e já me enrabava fazia tempo, então foi só relaxar e
deixar entrar. Foi gostoso, ele sabia meter, e fui sentindo aquele pau entrando
e saindo do meu cuzinho enquanto as bolas batiam na minha bunda, até ele gozar
e eu sentir todo o leite jorrar gostoso dentro de mim. Me lavei no banheiro do
escritório, ele lavou o pau e nos vestimos em seguida. Disse que eu poderia
começar no dia seguinte e que ia resolver tudo com o RH, que eu não precisava
me preocupar com nada. Um último beijo de despedida e eu fui embora, pois ia me
encontrar com o Rafael logo depois.
- Você deu pro gerente do mercado pra conseguir o emprego?
- Em partes... eu ia acabar dando pra ele de qualquer jeito, já tinha
um clima fazia tempo. E eu já não tinha mais aquela noção de que precisava ser
aquela mocinha romântica e fiel pra manter um relacionamento com você, ainda
que não pudesse te contar sobre o que rolou com ele na entrevista e nos meses
seguintes que eu fiquei lá, fosse com ele ou com outros funcionários.
- Teve mais gente, pergunta Rômulo, inconformado.
- Ah, sim... uns três ou quatro. Ficaram no pé depois que descobriram
que o gerente tava me comendo e, como também não eram de se jogar fora... É
como eu disse, Rafael deixou minha libido a mil por hora. Parecia que eu não
parava de pensar em rola e, se visse um cara que me interessasse, tinha que dar
pra ele. Ou, muitas vezes, até pra mais de um...
O gerente não tinha lugar certo pra me comer. Na maioria das vezes era
no escritório dele, na mesa ou no sofá que tinha lá. Quando eu sumia por algum
tempo do mercado já ficava claro pro pessoal onde eu tava. Olhares daqui, indiretas
e piadinhas dali, mas ficava mais que evidente o que tava acontecendo. Às vezes
era no estoque, outras vezes na parte de trás da padaria durante o fechamento,
no refeitório quando não tinha ninguém lá... por algum motivo o estoque era
onde ele gostava mais, a ponto até de me deixar completamente nua, como se nem
se preocupasse com o fato de alguém poder aparecer ali a qualquer minuto. Foi
aí que a coisa começou a sair do controle.
- Por quê, o que aconteceu?
- Um dos garotos que trabalhava como fiscal de loja me viu com o
gerente no estoque veio falar comigo sobre isso. A gente já se falava fazia um
tempo, gente boa, mas nunca tínhamos falado nada sobre sexo, talvez por ele já
ter me visto com você. Aí, naquele dia, depois de ter me visto e descoberto
tudo, ele resolveu avançar o sinal.