Tudo começou na aula de ciências, quando a professora resolveu ensinar as partes do corpo. Cabeça, tronco, membros. Muito à vontade, ela mostrava didaticamente a própria coxa, a barriga da perna… Chiquinho, então com seus 10 anos irrequietos, estremecia na carteira. Precocidade?
Sei lá. O que sei é que desde então não tirava os olhos da mestra, uma morena perfumada, corpo cheinho, roupas que lhe pareciam de pura seda. A saia quase curta deixava à mostra pernas longas, torneadas, tentadoras. E aquele pequeno decote, que mais escondia que revelava, enchia de mistérios a cabecinha do garoto.
Tímido, ele esperava que ela passasse por perto para aspirar disfarçadamente o cheirinho gostoso de pecado, o barulhinho da saia raspando na carteira, a voz doce, o olhar brilhando de ternura.
à noite, na cama, Chiquinho sonhava. Sentia o corpo da professora a seu lado e afoitamente acariciava-lhe os cabelos. Mais ousado, deixou que suas mãos escorregassem pelo rosto, pelas curvas do ombro. Lentamente descobriu os seios, afastando a blusa fina e abaixando o soutien rendado. E observava embevecido a suavidade da forma, os biquinhos duros e atrevidos, a pele macia que atraía mil beijos apaixonados
Mais ao sul, chegou à região proibida do sexo, protegido pela calcinha cor de rosa que ele tirou devagarzinho. Olhou detidamente a penugem escura e, entre as pernas, o aconchego úmido que beijou trêmulo, ofegante.
Seu pequeno sexo, a essa altura rígido e enlouquecido, procurou então o caminho das estrelas. Mergulhou sofregamente na tentação, envolvendo-se em um turbilhão de sensações indescritíveis.
Acordou no auge da emoção, com o pijama molhado e o coração aos saltos. Correu para o banheiro e diante do espelho notou, com alegria, que alguns pelos de barba já lhe despontavam no rosto.