Não há limites
já dizia o Kama Sutra
nos jeitos, nos peitos
do amor
para que deleite e nutra
nossos desejos,
qual impulso de kamikaze
É como se num instante
a eternidade congelasse
num colapso elétrico
convulsão erótica
abraços e braços
confundidos,
e... estou sentindo... estou sentindo....
sou sentidos.
promessas cada vez melhores
na hora do eclipse
de cúmplice em decúbito:
“eu te amo... eu te amo...”
e se fica viciado
quem conhece o cheiro do pecado
contagiado por pêlos, gostos
saliva e rostos
em êxtase...
os encaixes das coxas
dispensam palavras,
explicações,
só gemidos, só ‘gênitos’...