Queria falar do homem sem rosto, na verdade não há muita coisa para falar de concreto e sim , de abstrato. Do meu sentimento. Meu impacto. Meus fatos criados em gozos mentais. Gozo-te não pelo prazer carnal porque nem mesmo lhe conheço. Nem nunca houve aproximação “frasal” para que tal fato sucedesse. Há apenas,e somente, minha mente pensante , ou melhor, talvez somente telapicamente falando,mente mente final.
Gozo-te. Lancinantemente virtual e espiritual. Gozo-te e é meu o segrêdo da plenitude que sinto na troca de afagos de palavras, inocente sentimento como se fora de menina, de criança. Como conto da “carochinha”.Agora como se fora real.
É farto e pleno esse meu gozo. É terno e sincero mas repleto de desejos internos. Não dá para ser eterno posto que é ausente. Mas ,quem sabe, de repente, na contramão do tango da vida, a roda do destino, role um gozo “almático”, inflamado de poesia, enfeitiçado em rimas, sem pontos, interrogações ou parágrafos...nem tampouco a vírgula.
Gozo-te, querido, com ares de anormal e sede de animal.