Você, ninguém, que me beija a boca
E que boca gostosa como ninguém!
Investe e entranha
Inverte e me leva ao delírio
Insiste no labirinto do inverso da minha boca...
Da boca que ama molhada
E latejante comprime e atrai e retrai, ofegante.
Consumindo te suga e engole
Todo o pólen
Que refaz a vida.
E isso porque você é ninguém
Imagina então se você fosse alguém!