O vagão da lua me abocanha...
Estou molhado ao relento ardendo, conspirando nos meus sonhos.
Tu vens e me possui.; e, eu...o que digo depois?
Cansei do trajeto do passeio, preciso da terra nos meus pés.
Cansei de lembrar do teu corpo,
sinto teu vulto, teu gozo...
gemendo em minhas pernas.
Chamar-te-ei, bem-me-quer, entre as pétalas.
E, bem serás tu, o meu bem...
Estou rondando agora à senha de me abrir.
De rasgar quem sou neste verbo, parir e voar,
Eloqüentemente, medonho!