Na ressaca descampada deita nua a mulher,
Onde a lua confidencia ao
Silêncio aquele colo negro a se escandalizar ao mundo. A aflorar em minha boca a falta de pudor. Levando-me ao absurdo de usar mãos em construção de um corpo ninfomâniaco,que salta aos olhos a fantasiar, fazendo parir dos segundos que nos acompanham, violentos gemidos a morderem a pele feito espirito sem dono.
É o pecado da carne,
É a necessidade do prazer que deixa a boca sob a sede mudaa. A come-lhe as roupas com os dentes esfomeados, a acender sem treguas o fogo insaciavel e feito animal, sem condicional, farta-se de vontade, implorando-me as mãos o toque nos seus seios inflamados de suor e desejos.
Arrastando-se pelo chão em gritos cumpreces do sussurro compassado a chegar ao extase na prisão.
Possuída mistura-se-á ao barro, beberá o lodo e sob as dores da ilusão o seu gemido insistente e incurável compreendido torna-se-á quando o seu sonho e a sua satisfação, por segundos entender a razão daquela vida.
Tão inconsequentes, quanto miséraveis, não serão vulgar, por haver uma paixão. Contudo serão amantes.
