Lembro-me bem do calor que senti quando te chamei pra sair e você, como em um passe de mágica, me tomou pela mão e saimos daquele bar.
Meia garrafa de cerveja e dois camparis ainda estavam sobre a mesa, mas, e daí.
Finalmente você estava comigo, era só o que me importava naquele momento.
Paramos em frente a tua casa.
Entre amassos de colegiais e beijos de amantes , subimos.
Já na porta ficaram meus sapatos e camisa.
E você, com aquele belo vestido, pronto para ser amarrotado...
Nunca me senti tão confortável em um tapete quanto aquela noite...
Entre teus suspiros e gemidos , espasmos de prazer faziam com que os corpos incendiados pelo desejo se contorcessem de maneira frenética e ao mesmo tempo suave.
Teu cheiro me entorpeceu, e eu, alucinado de tesão , tomei-te pela cintura , e, sentados, olhando um nos olhos do outro, senti todo o gosto do teu colo.
O quadril, de ancas largas e macia penugem, provocavam-me delírios obcenos e tórridos.
E numa explosão quase que radioativa , deixamos que todos fossem contagiados por aquele momento.
Corpos suados, cansados e saciados, pus-me a acariciar-te até que dormisses em meu peito.
Para só então, longe de teus olhos e ouvidos confessar que te amo...