na gramática do nosso desejo descobre enseadas e oceanos de loucura: estende esses barcos que chamas mãos e toca esta pele chamada areia, sulca com o ardor que te ferve dentro a lua que em mim despertas: lê o olhar que derramo aos nossos pés... anca, seio, ombro: perdemos os limites dos limites e navegamos num outro corpo que nos transcende ou inventa: uma embarcação que é o seu próprio mar: e fazemos amor como se descobrissemos o fogo na ponta dos dedos...