Era manhã. Penetro ao banheiro que estava com a porta semi-aberta... Vejo a silhueta de um corpo feminino. A fumaça do chuveiro esconde das belas formas. Todavia, a imaginação viaja além dos limites daquela pequena cabina. Do lado de fora do "box" vejo as gotículas de água que molham o vidro já aquecido com o teu calor ou do recinto também já quente. Não consigo enxergar os detalhes do teu corpo, mas sei que estás molhada. E não somente da água quente que leva consigo o teu cheio natural e possível poeira da rua. Vejo nas entrelinhas do conjugar o verbo desejo e, sei que estás molhada. Sinto como se a tocasse. Percebo nos repetidos toques enquanto lavas as partes íntimas. O púbis molhado desenha um novo mapa nas montanhas do seu corpo. Os pequenos e grandes lábios que não os vejo, mas percebo em teus repetidos toques. E a vulva se contorce em desejos no deslizar do sabonete e dos dedos teus. No delírio do pensamento, penso os meus toques em ti. E no deslizar de dedos e mãos percebo o clitóris despontado. Os teus seios pontiagudos se emudecem no barulho da água que cai e chuveiro que chia. De repente tu viras de lado e abaixa para lavar os pés. Então, vejo em "close" as tuas nádegas e, uma cachoeira na corrente d água que se formou entre a porta do "box" que em ti tirou casquinha. Do lado de fora do "box" eu amor imploro faça então comigo. Se não resisto e penetro, primeiro fora o "box" se molhada estás pronta para a cópula já não tem surpresa. Desse lindo vício de deliciar-me recitei poema. Por fazer te peço desligue o chuveiro que estou em cena. Em menos de um minuto escrevi amor com trema.