Ainda sonho com o dia
Em que você me consome
Numa guerra sem trégua e tardia,
Num soluço quieto e sem nome,
Numa doce e quente hemorragia.
Também tenho tentado dormir
Sem sucesso, sem ao menos um recesso
Em que possa meu corpo esculpir
Também tive febre quando você ficou quente,
Tentei fugir enquanto você chegava,
Vi no céu todo o seu Sol nascente,
Vermelho e brilhante como lava
Quando encontra um rio fluente
Quanto tempo leva, já não importa.
Querer você é o que importa.
Perder meu sono por você já não importa.
Venha me ver, venha me beijar,
Venha me sacrificar em algum úmido altar.
Venha me ensinar a preencher e a passar
Uma noite fria de luar