A ESPOSA SOLITÁRIA
Dr. Silveira saiu da sala e parou diante da bela secretária.
-- Vou sair para atender um cliente e não volto mais hoje.
Era um advogado muito conceituado e muito requisitado por grandes empresários e políticos da cidade. Pessoa reservada, ele dedicava todo o tempo disponível à jovem esposa, com quem contraíra matrimônio a pouco mais de seis meses. Fazia o possível e o impossível para agradá-la.
O casal despertava os olhares maliciosos do público em qualquer lugar em que compareciam. A diferença de idade e a fisionomia eram a causa de tantos comentários. Muitos diziam que uma jovem bonita como ela só poderia ter se casado com um velho. Mas nem ele era tão velho assim, tinha cerca de 46 anos, e nem ela era tão nova assim, tinha 22 anos. Outros diziam que o ela havia se casado com o dinheiro dele. Todavia, o casal não dava ouvido a tais mexericos.
Dr. Silveira sentia-se ávido em ter-se com a esposa. Por sorte, seu cliente fora acometido por uma indisposição e não o pode atender. Então ele dirigiu o mais breve possível ao encontro da esposa.
Fazia um calor descomunal naquele final de tarde. Era a primeira vez em meses que chegava tão cedo em casa. Vivia num amplo sobrado cercado por um imenso jardim. Era uma mansão de cinco quartos no piso superior. No piso térreo ficam a garagem, a cozinha e duas salas, além do escritório onde ele recebia alguns clientes.
Guardou o carro na garagem, entrou e foi direto ao seu escritório. Fazia isso todos os dias. Só então voltou à sala de estar a procura da amada esposa. Na maioria das vezes, ele a encontrava lendo uma revista ou assistindo TV. Dessa vez, porém, ela não estava na sala. Decerto ela estaria no quarto descansando um pouco, pensou ele.
Galgou as escadas em espiral e seguiu pelo longo corredor até o quarto do casal.
A porta estava fechada. Dr. Silveira estranho aquilo, mas abriu-a assim mesmo.
Quão grande foi a sua surpresa. A jovem esposa estava inteiramente nua, grunhindo enquanto movimentava algo por entre as pernas. Não restava a menor sombra de dúvida que ela se comprazia com algum objeto introduzido em sua vagina. E a surpresa causou espanto no casal. Andréia virou-se e sentou-se na cama, mas não havia como ocultar o que estava a fazer.
Num primeiro instante, o casal ficou desconsertado. Ele não acreditando que a mulher se valia de tais métodos para satisfazer seus impulsos sexuais.; e ela por ter sido surpreendia fazendo algo do que se envergonhar. Ela não encontrou palavras para dizer-lhe. E ele permaneceu estático sem saber o que também dizer.
Foram instantes quase eternos. O silêncio só foi quebrando quando o marido, tomando consciência de que ele poderia ser o culpado por aquilo, foi criativo ao dizer:
-- Minha doce e amada esposa, porque não me chamou para acabar com sua aflição? Eu teria vindo no mesmo instante. Mas não tem problema, agora estou eu aqui. – disse ele fechando a porta e arrancando a gravata.
A esposa ainda continuava sem saber como reagir. Aquele instrumento artificial, bem mais volumoso que o do marido, introduzido em si, agora a incomodava de forma significativa. Naquele instante, não havia mais sombra do prazer que tal objeto lhe causava no seu interior. Além de que, ela não sabia como retirá-lo sem que o marido visse.
Dr. Silveira, astutamente despiu-se por inteiro. E, ao contrário do membro introduzido na esposa, o dele ainda tomava lentamente a sua forma. Mas era questão de mais alguns instantes e ele estaria pronto para entrar em operação.
-- Deite, minha menina, e vamos ver o que temos aqui. – disse ele levando a mão no meio das pernas dela.
Ainda desconsertada, com as faces enrubescidas e sem saber como reagir, ela viu o dedicado marido retirar o exagerado instrumento de suas entranhas. Naquele instante quis correr e desaparecer para sempre.
-- Minha menina, como isso pôde caber em ti? Por acaso não te machucastes? – interrogou ele, examinando o instrumento no ar.
Vendo-o interpela-la daquela forma, ela sentiu-se mais aliviada para responder.
-- Não, meu amor! Você não sabe que os músculos dela são elásticos?
-- É verdade! – concordou ele.
O dedicado esposo deixou o instrumento sobre o criado mudo e volveu na direção da esposa como se fosse atirar-se por cima dela.
Era um homem experiente e tencionava mostrar-lhe todo o conhecimento no trato com as mulheres. Claro que fizera isso incontáveis vezes, mas toda vez era como se fosse a primeira. Lentamente, principiou a mordiscar-lhe um seio e depois o outro. Estes ainda permaneciam tesos e firmes. De um tom rosado, eram a parte do corpo dela que mais o fascinava. Quando ela queria excita-lo, a primeira coisa que fazia era descobrir mostrar-lhe os seios e oferece-lo.
Aos poucos ele foi escorregando para o meio das pernas dela. E quando ela as afastou para recebe-lo ele passou a menear os quadris como se não encontrasse uma posição satisfatória. Na realidade, ele almejava mesmo era colocar seu falo onde jazia anteriormente o objeto de borracha.
Ela ainda permanecia deveras intumescida. A penetração seria fácil e suave, mas mesmo assim, não desejava ser penetrada tão cedo. Almejava do fundo de sua alma que ele brincasse e fizesse consigo um jogo de sedução. Afinal de contas era uma mulher tal qual as demais e é sabido que elas não são apressadas como os homens. Querem fazer daqueles momentos, um jogo, uma dança.; querem aproveitar e fazer com que aquele instante dure ao máximo, como se a possibilidade de não experimentarem tudo novamente fosse muito real.
Quando pressentiu que o esposo procurava penetra-la, jogou-o para o lado a fim de assumir o controle da situação.
Dr. Silveira não protestou. Adorava ser subjugado e dominado pela esposa na cama. Seu maior deleite era ser um brinquedo na mão da esposa. E quando a via se requebrando num gozo capaz de despertar toda a vizinhança sentia-se realizado e o homem mais feliz do mundo. Vê-la experimentar tal gozo era mais deleitoso do que o próprio gozo.
A esposa por sua vez partiu para outras aventuras. Por isso, segurou com firmeza o falo do marido e levou aos rubros lábios. Sem pudor, ela o envolveu e, através de movimentos da cabeça e do perpassar da língua, provocou sensações indizíveis no marido.
A felação só não foi mais duradoura porque ela o conhecia bastante para saber quando parar, antes que tudo desencadeasse numa ejaculação precoce em seus lábios. Gostava de sentir o quente sêmen e de sabor áspero entre os dentes.; porém, sabia também que isso tirava a virilidade do marido deixando-a a ver navios. Queria mantê-lo vivo, teso e funcional por mais tempo.
E quando ela parou, pediu:
-- Faça em mim também!
Ele obedeceu como um cão ao seu dono.
Então ela se deitou, dobrou os joelhos e afastou as pernas.
A língua triangular e pontiaguda dele entrou logo em ação. Era uma língua ligeira e inteligente.; sabia ir ao ponto mais sensível daquela fissura. E então ela trabalhou correndo de cima a baixo e de baixo para cima por entre os grandes lábios repetidas vezes. O tempo transcorrido foi pequeno, mas suficiente para provocar uma enxurrada do liquido viscoso e incolor das profundezas daquela mulher.
Quando a língua dele sentiu-se perdida num mar de deleite, então era o momento de parar e ceder o lugar a outro que executaria a tarefa com mais eficiência e produziria resultados infinitamente melhores.
-- Agora, meu amor, é a vez dele – disse Dr. Silveira, segurando o ereto pênis.
-- Então venha, meu homem! – volveu a esposa, espichando e abrindo os braços para recebe-lo. – Me faça mais mulher!
Dr. Silveira foi escorregando para cima da esposa. Antes de tocar seus lábios no dela, parou por alguns instantes e amarfanhou os formosos e belos seios. Ninguém mais do que ele desejava completar aquele ato. E de repente, ela o sentiu movimentar os quadris a procura da entrada para o mundo do supremo deleite. Encontrou-o com rapidez. E lentamente seus quadris foram se abaixando de encontro aos dela.
Haviam feito amor muitas e muitas vezes desde que se conheceram, todavia a chama do desejo e do prazer ainda permanecia tão viva quanto da primeira vez. Por isso o deleite tanto de um quanto de outro foi maravilhoso. Pouco antes de atingir o clímax, ela quase o esganou e o arranhou. E, ao atingi-lo, soltou um grunhido estridente como se estivesse tendo um filho e não um orgasmo. Quanto ele, instantes antes de também chegar ao cume do deleite, apertou-lhe e mordeu os seios, como se fosse arranca-los.; e socou os quadris de encontro aos dela como se quisesse parti-la ao meio. E, ao atingi-lo, arriou exausto por sobre a esposa.
Ofegantes, sem forças e banhados de suor, permaneceram deitados por alguns minutos. Não tinham pressa em se levantar.
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