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Erotico-->A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo I -- 20/04/2003 - 14:46 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo I

Quando os meus sentidos voltaram à percepção normal é que fui dar conta do que havia feito. Ainda estava tudo confuso, então foi inevitável inquirir-me: “O que estou fazendo aqui com essa menina?... Onde estava eu com a cabeça? E agora o que faço?”
Ana Carla permanecia deitada com os braços a me envolver. Meu rosto caído ao lado esquerdo do dela impedia-me que eu pudesse olhar em seus olhos. Sentia o quanto estava molhada de suor, o quanto o jovem dorso dela arfava sob o meu, e também sentia o frescor de sua pele macia e a delicadeza de suas mãos.; e isso não era tudo. Meus quadris ainda permaneciam afundados no meio das pernas dela.; uma pequena parte de mim ainda jazia no interior do corpo dela. E isso tudo fazia com que eu me sentisse culpado, muito culpado por ter roubado a inocência daquela menina. De certa forma agora eu era responsável por ela.
Eu não sabia como reagir naquele momento.; mas tinha que fazer alguma coisa. Por isso soergui a cabeça e olhei em seus olhos. Ela os mantinha fechados como se estivesse passando por uma madorna. Em seu rosto calmo e inocente via-se que a perda da inocência ainda não fazia parte de suas preocupações. E isso só fizeram as minhas aumentar.
Para despertá-la, dei-lhe um rápido beijo nos lábios. Ela abriu os olhos e me encarou como uma adolescente apaixonada.
-- Eu te machuquei? – perguntei.
Ela meneou a cabeça negativamente.
Com uma das mãos passei a alisar seus cabelos, e com o outro me apoiei na cama e fui escorregando para o lado. Queria tirar o peso de meu corpo de cima dela. Todavia permaneci abraçado a ela e com uma perna jogada sobre as suas.
Ana Carla virou o rosto de frente para o meu e então perguntou:
-- Você me ama?
-- Claro que te amo, minha florzinha.
-- Eu também te amo muito, muito! – disse ela, virando-se para cima de mim.
Quando eu a vi pela primeira vez no ônibus, eu só queria possuí-la e satisfazer meus impulsos sexuais. Agora que já os satisfiz, sinto-me arrependido. Porque agora eu consigo medir a extensão dos problemas que terei pela frente. Agora me veio à memória todos os riscos que terei de correr por ter seduzido uma menor de idade. “Também não adianta chorar o leite derramado... Preciso dar um jeito de contornar essa situação.”, pensei.
-- Estou ficando com fome – falou Ana Carla
-- Eu também. Quer que eu prepare alguma coisa para a gente comer?
-- quero!
-- Então vamos tomar um banho primeiro.
Levantei e peguei em suas mãos para ajudá-la a levantar. Ela soergueu o dorso, dobrou as pernas, fez um giro, apoiou os pés no chão e pôs-se de pé. Ficamos frente a frente. E então meus olhos percorreram o corpo dela de baixo à cima até que nossos olhares se cruzaram. E os olhos dela brilhavam tanto quanto a mais brilhante estrela do universo.
Eu nuca vira um brilho tão intenso quanto aquele. Eu não sabia se aquilo tudo era amor ou uma reação natural pelo que acabamos de fazer. Talvez até seja por esses e outros motivos, mas que isso me deixou ainda mais piedoso. Um aperto muito forte atingiu meu coração sem que eu soube realmente qual o motivo.
Ela deve ter pescado alguma coisa em meu olhar. Pois senti seus braços enlaçarem-me o pescoço, seu corpo ajuntar-se ao meu, e seus macios lábios procurarem os meus.
Abracei-a fortemente premendo meu corpo contra o dela. Apenas alguns minutos se passaram desde que me ungira com o néctar de sua pureza e já estava eu querendo mais. Todavia precisávamos nos alimentar antes, por isso eu me contive.
-- Eu te amo muito, muito... muito... – murmurou Ana Carla.
-- Eu também, meu amor! Vem! Vamos tomar um banho bem gostoso.
-- Você me faz muito feliz.
-- Você também.
Saímos abraçados em direção ao banheiro.

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