Tenho uma mulher de certa lubricidade:
é afoita praticante de todas
as maneiras do sexo excitante.
A mulher é altamente feita de peso
com pólvora, e fogo, pois
por qualquer motivo, estava acesa.
Tinha tudo de bom e gostoso,
das pernas esguias,aos
seios carinhosos e lustrosos.
Sou também um homem enlouquecido
pelo sexo dela. É toda hora...
toda hora, nós faziamos sexo aquecido!
Era linda:da sextavada bunda arredondada
aos lábios em ventarola e soltos
como uma rede ao vento,
louca por um coito
destes de extravazar paredes.
Uma noite,porém,insone,
vi minha mulher levantar,com ardor,
lá pela madrugada,
e se agarrar loucamente
com o zelador.
De manhã, fingindo que nada sabia,
fui perguntar a ela como tinha dormido,
e, ela, feliz e próspera de ânsias, me disse arrevoada:
- Vê se toma banho antes de dormir. A nossa
cama está toda empoeirada...
E, veja, isso, deve ser seu...
- O que? - perguntei, com aquele arzinho.
- Essa calcinha vermelha! Você não
ia usar ela hoje, junto com aquele vestido
azul-marinho?