Contenha-se em seus impulsos!
Não vilipendie o pudor, detendo a sanidade.
A tua boca não pode ser o único verso da avidez dessa tua necessidade.
Por favor, não ouse aviltar-me as roupas. Não sou digno de te merecer ou te ter sem maldades.
A tua pureza me excita, mas a lei freia a minha vontade, quando lembro da tua menor idade.
O meu sangue é morno e os teus beijos são fontes de prazer.
Ah!...Não me provoques.
Se mordes o meu peito,
Se te afogas sem respeito,
Se me olhas desse jeito...
Não exponha o corpo a esse pobre mundo.
Já chega de atrocidades.
Preciso demover-me desse cálice.
Não me provoques!...
Se me felas,
Se me falas,
Se me abusas... Ah! Como posso não querer...
Essas mãos estonteantes, essa voz enebriante,
Esse gemido, feito animal no cio... Essas unhas a me render, essa boca a me morder, a me morder...
Como a música, me embalo em teus rijos seios, em teus beijos profundo a pedir a alma todo o teu furor. E sentindo do calor, o teu suor começo a querer, começo a querer.
Desaviso a hora, escureço os olhos.Como a tua boca cálida e aprecio todo o desejo com fervor, que vem como a força bruta, que faz com que te beba a nuca,que faz com te beba a essência da vida até os pés. Provocando os teus incosnciêntes sussuros, a me dizer em gritos inssistentes,quando quer sentir-me em você, quando mandas, quando gritas, quando se é mulher em prazer.
No quarto quebrado, do exterior o pouco iluminado as feras se agitam... Não há forma certa, não há medida exata e nem se quer convenções ou letras. Deixa desregrado, mesmo cansado repetimos e sentimos, e persseguimos, e queremos ter o amor amado, suado, lambusado, felino e exaltado de tudo que é lado.
Eu quero sentir, que você me sinta.
Que você me excite.
Eu quero te excitar.
Dar o que tu comes,
Comer o que tu ofereces.Eu quero só te amar, enquanto tu me amas.
