I.10
Vós, a quem meu sentimento nunca abandonou,
A vós saudo, antigos sarcófagos,
Cuja alegre água dos dias romanos
Tem a fluidez de um lento e pacífico cântico .
Ou, aquela tão espontânea, como o olho
De um alegre e lúcido pastor
— dentro, completo silêncio e olhar interior —
Que encantou agitadas borboletas .
A todos vós, os que não deixam dúvidas,
Saúdo, os que reabrem valas,
Os que já sabem o que significa silenciar.
Amigos, sabemos ou não sabemos o que é calar?
A hora incerta molda
O semblante de cada pessoa.
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I.10
Euch, die ihr nie mein Gefühl verliesst,
grüss ich, antikische Sarkophage,
die das fröhliche Wasser römischer Tage
als ein wandelndes Lied durchfliesst.
Oder jene so offenen, wie das Aug
eines frohen erwachenden Hirten
— innen voll Stille und Bienensaug —
denen entzückte Falter entschwirrten.;
alle, die man dem Zweifel entreisst,
grüss ich, die wiedergeöffneten Munde,
die schon wussten, was schweigen heisst.
Wissen wirs, Freunde, wissen wirs nicht?
Beides bildet die zögernde Stunde
In dem menschlichen Angesicht.