Espelho: jamais foi descrito com argúcia
O que és em vossa essência.
Vós que, como meros vãos do tamis,
Preencheis os entremeios do tempo.
Vós, que ainda os vazios das salas dissipa —
Começo a compreender porque os bosques crescem...
E o lustre parece um cervo de dezesseis chifres
Por vossa inacessibilidade.
De vez em vez, saciais-vos com pinturas
Algumas tornaram-vos esplendoroso —
Outras, timidamente vos miraram
Mas, a mais bela ficará —
Contendo-as todas em vossa face
Até claros desejos de Narciso comoverá.
****
II:3
Spiegel: noch nie hat man wissend beschrieben,
was ihr in euerem Wesen seid.
Ihr, wie mit lauter Löchern von Sieben
erfüllten Zwischenräume der Zeit.
Ihr, noch des leeren Saales Verschwender —,
wenn es dämmert, wie Wälder weit...
Und der Lüster geht wie ein Sechzehn-Ender
durch eure Unbetretbarkeit
Manchmal seid ihr voll Malerei.
Einige scheinen in euch gegangen —
andere schiesset ihr scheu vorbei.
Aber die Schönste wird bleiben —, bis
drüben in ihre enthaltenen Wangen
eindrang der klare gelöste Narziss.