UMA CARTA INDECENTE II
Você não pode imaginar o prazer que eu experimentei quando levantei os teus quadris e meu pau foi escorregando... escorregando... para fora de tua boceta molhada. Estava ele tão nervoso, trêmulo, como um animal selvagem prestes a dar o bote certeiro em sua caça. Todavia, ao ser puxado para fora, ele imediatamente partiu a procura da entrada de teu cuzinho apertado. Ainda não havia se aventurado por essas bandas, mas sabia o caminho a trilhar.
Ah! Como eu sonhava em comer o teu cuzinho apertado! Mas você sempre ficava com medo. Eu te dizia que não precisava ter receios, que ia ser paciente e ia colocá-lo bem devagarinho..., sem pressa..., que você ia sentir muito prazer, como nunca havia sentido em toda a sua vida. Mas mesmo assim, você continuava receosa.
Quantas e quantas vezes eu insisti sem sucesso. Dessa vez, porém, você me surpreendeu, permitindo que eu tentasse.
-- Mas você vai por bem devagar – você me fez recomendações. – E quando eu pedir para você parar, você vai ter que parar viu! – exclamou ela, virando-se de costas.
-- Pode deixar, meu amor!
Desde que te conheci, Rosália, você sempre fora uma mulher difícil de persuasão. E não foi nada fácil arrastar-te para a cama. Lembras? Você só queria saber de carícias.; e quando a coisa estava esquentando, você se esquivava. Mas eu não desistia e acabei vencendo-te pelo cansaço. Nada mais gratificante, nada nos deixa com a moral nas alturas do que vencer uma dura batalha derrotando o adversário pelo cansaço. E para conseguir fazer sexo anal, tive que insistir até você não ter mais forças para dizer não.
Agora eu estava ali, em cima de você, com meus quadris apoiados em tuas nádegas, prestes a sentir a pressão de teus músculos anais em meu pênis. O desejo era tão forte, tão intenso que eu sabia que não aproveitaria como gostaria a oportunidade conquistada a tanto custo. Certamente gozaria pouco depois de penetrar-te.
Mas o que fazer? Não é culpa minha se o meu maior sonho era deflorar-te analmente. E você não conseguiria nunca imaginar o tamanho do prazer que sentir quando a glande foi penetrando. Senti um ímpeto de empurrá-la com violência e penetrar-te profundamente. Confesso-te que não foi fácil me conter.
Deve ter sido um pouco dolorido, porque você me pediu para parar um pouco. Imagine só! Eu sentindo todo aquele deleite e você me pedindo para parar! É quase impossível de atender tal pedido. Não que eu não queira, mas está além das minhas forças.
Não consegui ficar parado. Parecia que algo me impelia para frente. Por isso, continuei forçando para frente e te penetrando. Ah, que sensação indescritível e inimaginável quando não havia mais o que colocar. Então, empurrei meus quadris para trás e meu falo foi deslizando de volta e depois de novo para frente e para trás...
Mas o ápice mesmo foi perceber que você sentia prazer. E aqueles seu gemidos me enlouqueceram e fizeram um estrago em meu ego. Nem que eu tentasse fazer algo não adiantaria. Eu acabei gozando. E foi um gozo deleitoso. Não tenho palavras para explicar a sensação que senti. Todavia, foi um orgasmo novo, desconhecido e nunca experimentado.
Mesmo farto e fatigado, eu não pude parar. Queria também te levar a experimentar àquelas sensações. Por isso continuei até que você também experimentasse o seu.
Não sei o tamanho de seu prazer, mas, pelos seus gemidos, deve ter sido algo tão esplêndido quanto o meu. Não sei se o orgasmo anual é igual ao outro, mas o importante foi o prazer que compartilhamos juntos. E isso vale mais do que qualquer coisa.
Precisamos fazer isso mais vezes. Tenho certeza que será melhor ainda, porque então você já não estará mais com receio. Não é verdade?
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