Nunca sou ouvido atentamente, quando falo, embora eu o faça sempre, quando me falam.
Acho que desperto no outro íntimos pensamentos e lembranças: os olhos de quem me ouve e para quem falo, passado um tempo, alheiam-se sempre. Olham para além do que eu falo, através de mim.. Olhos postos no infinito, pensativos, opacos, ausentes.