No que à humanidade concerne, num macro olhar liberto de egoísmo pessoal, algo de importantíssimo ascende e constitui ponto de referência máxima na eventual melhoria da existência no futuro: a ideia de que o bem não deve usar a força para combater o mal. Praza que tal dealbar não retorne abaixo de zero.
Todavia, quem bem faça entranhar os olhos, posicionado num local abrangente, numa rodóvia a rebentar de movimento, decerto que, de espanto sem resposta, se interrogará: " - Santinhos todos, para onde vão e caminham a vida e o mundo?!...
Não terei oportunidade de algo ter a ver com isso, felizmente. Põe-se-me tão só uma, uma só questão: como se poderá acreditar nos detentores do poder político e religioso que evocam e prometem soluções que logo à partida não têm solução alguma ou sequer prenunciam indício de minorar - humanamente, claro - a catástrofe que paira e cada vez mais desce sobre o colectivo?
Presumindo-me com 40 anos, por exemplo, teria uma certa dificuldade em encolher os ombros.