Se analisarmos a história da humanidade em ápice superficial e sob a rigorosa lupa da lenta realidade que vivemos dia a dia - só tarde vemos depressa o que se passou muito devagar - constataremos um inequívoco e importantíssimo pormenor: sempre que houve uma revolucionária mudança, e sempre também evocando o bem do povo, só líderes e acólitos próximos passam a gozar à farta e o zé-pacóvio, em bruta maioria, se estava mal, fica então muito pior.
Apesar deste facto ser evidente, o "b" abomina o "a", o "c" procura extinguir "b", e assim se gasta o abecedário todo entre uma cambada de ceguinhos com olhos abertos. Por consequência, por exemplo, Napoleão, que foi deveras um grandessíssimo iresponsável miolar, está no trono da história, quando deveria estar com a memória toda enfiada na sanita.