O tempo é o antagônico amigo que, se é a nossa solução para tantas coisas que dependem exclusivamente dele para minimizarem, calarem, cicatrizarem, se resolverem, serem atingidas, é, também, o nosso problema quando queremos ou necessitamos fazer algo que depende dele e não conseguimos.
Claro que muitas vezes ele não é o culpado, pois sabemos que nós podemos criar o tempo, torná-lo maior, esticá-lo ao máximo em nosso benefício, mas algumas vezes também encontramos outros fatores que se portam como seu inimigo, e esses fatores estão dentro de nós e ninguém, por mais que queira, poderá interferir, senão nós mesmos.
(trecho da carta publicada nesta data sob o título "A você, amigo")