Por longos vinte minutos, na fila de um cartório, ouvi uma conversa que só não me deixou perplexa por estar acostumada à ignorância humana.
Eram duas jovens e elas debatiam sobre “religião”, o que já demonstra, por si só, o grau da asneira.
Pude depreender que uma havia abandonado a igreja que as duas freqüentavam a princípio.
E a “ovelha desgarrada” explicava que saiu da tal igreja por ela não mostrar milagres, e que na nova religião, sua vida tomou outro rumo, que em apenas dois meses sua família toda ficou financeiramente estável e “com a vida que pediu a Deus”. Não consegui captar o nome da tal igreja, mas juro que pensei num sonho de consumo que me persegue ultimamente: este é o ano de minhas bodas de prata e eu adoraria (re) decorar a casa todinha!