O amor é uma brincadeira de mau gosto.
É um nome dado para uma coisa, e essa coisa é a pressuposição de algo que se sente.
Terminamos por, ao dar nome à matéria-prima de um sentir (que não se sabe o que é pois só se sente), conceituar o que era sonho do sentimento à realidade do sentir.
Ou passamos a crer em um nome falso para um sentir verdadeiro, ou cremos num sentir falso com um nome verdadeiro.
De uma forma ou outra, criamos uma nova e falsa realidade: nada mais que uma brincadeira de mau gosto.