O ser humano deve, adaptar-se, imediatamente, ao novo milênio da era comum, e a um mundo deslumbrante envolvido por novos mercados e blocos comerciais, profundas alterações político-sociais, queda e criação de novos impérios econômicos e sociais e Estados, numa universalização jamais vista, e por descobertas tecnológicas e científicas, que exigem do homem e do novo estadista mais que meros expedientes legislativos ou messiânicas posturas, senão intensa arte de ourivesaria, na elaboração jurídica, porque o verdadeiro direito é aquele que anda de mãos dadas com a justiça social e com a realidade. As leis são amostras de comportamento que traduzem a consciência social de um povo e de uma era e devem-se harmonizar com as novas realidades que despontam, para não se apartar de vez do homem e fenecer solitária.