_ Oi, meu berilo!
_ Oi, meu anjo barroco!
_ Minha tanajura! Minha orquestra de câmara!
_ Que bom você me chamar assim,meu pessegueiro-da-flórida!
_ Você gosta, minha calhandra?
_ Adoro, meu teleférico iluminado!
_ Eu também gosto muito de ser tudo isso que você me chama!
_ De verdade, meu jaguaretê de paina?
_ Juro, meu cavalinho de assas!
_ Então diz mais, diz mais!
(*)A estranha (e eficiente)linguagem dos namorados,
Carlos Drummond de Andrade, em Boca de Luar
postado por
Beatriz Cruz
