- Deus meu, onde estais que não ouvis nem vedes tanta aflição e transtorno, na casa de meu amigo, que agora, com certeza, está procurando vosso amparo e não pode preocupar-se com os desarranjos que deixou no planeta habitado, chamado Terra.
- Meu filho, preocupe-se com os seus problemas, porque, com as afliçôes dos outros, Eu darei conta. Você não tem nada que se meter nisso.
- Está bem, meu Senhor! Procurarei não mais falar disso com Vós. Mas, perdoai-me, mais uma vez, é que...
- Que...que... o que? Já não disse que cada qual deve cuidar das suas coisas. Já é o bastante.
- Oh, Senhor meu Deus, tinha-lhe muito apreço e ainda continuo a ter por sua alma, por isso me atrevo a, mais uma vez, apelar a Vossa misericória....
- Você, meu filho, não tem jeito mesmo. Sua insistência, porém, está Me comovendo. Vejo que é uma boa alma. Verei, então, o que posso fazer. Acalme-se agora, pois, no plano em que estou, nada se faz com pressa. Tudo é pensado, refletido.
- Oh, meu bom Senhor, nunca duvidei de vossa bondade e misericórdia.
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