"O que mais me irrita é passividade. Eis por que escrevi o seguinte texto: Não é possível que nos aquietemos. Devemos fazer a revolução. Não pelo sangue, pelas armas, matando-nos uns aos outros, produzindo verdadeira carnificina, já conhecida de todos nós, e que remontam à pré-história. Vivemos, porém, no limiar da era das luzes, em que o espírito deverá prevalecer sobre a matéria. É-nos dada a todos a arma mais poderosa que o homem já concebeu e que, se utilizada com sabedoria, poderá realmente produzir a grande revolução que todos esperam. Refiro-me ao voto. Nas democracias, a responsabilidade do povo é muito grande. O voto é a ferramenta valiosa e a arma mais eficaz de que dispõem as pessoas para realizar as transformações necessárias, sem fissura das instituições e o morticínio. Um abraço."