PARABÉNS.
Ana Zélia
Cada vez que aumentamos de idade, crescemos um pouco com as
experiências, podemos sorrir sofrendo, podemos sofrer sorrindo.
Podemos odiar quem nos quer bem, podemos amar quem nos odeia.
Simples compaixão de uma pobre velha ou de uma jovem que
caminha para a eternidade.
O tempo é covarde e mau, passa rápido e nos deixa marcas.
Nesta tua data máxima, mesmo ferida pelas interferências contidas e
sofridas porque sempre quis o seu bem, de sua mãe e de todos ao final, sofro pelo silêncio das almas perdidas que se foram
quando me viram sofrer.
Hoje, sou mais fria que antigamente, mas ainda existe o carinho
pela sobrinha guerreira que enfrenta a vida com galhardia e vence e vencerá sempre.
Mesmo que o ódio existente nas almas e mentes de sua mãe e de você em relação a mim.
Esqueçam apenas o mal que devo ter feito a vocês, mas lembrem-se do bem
que continuo desejando.
Que Deus abençoe e proteja e que mil vitórias ou incontáveis sejam
todas as glórias que deverão vencer.
Parabéns e desculpa ser poeta e merecer desprezo.
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Manaus, 07 de julho de 2011. Ana Zélia
Nota da autora- Isto é um desabafo, fiz tanto por tão pouco e hoje sinto que a ingratidão é mais forte nas pessoas que se medem e se acham superiores.
Acham que a qualquer tempo podem vir a pisar e destruir almas e corações.
Fui advogada de duas que hoje se postam como inimigas ferrenhas.
Não lhes devo nada, às vezes palavras ao vento pensando fazer o bem.
Mas não há nada que o tempo não cure. Ana Zélia
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