Quando nascemos, para gastarmos ao longo da nossa existência, recebemos um carretel, o carretel com o novelo da vida, que durante toda a nossa existência temos que aprender a desenovelar. Com as nossas atitudes, com a nossa conduta, iremos imprimir o ritmo da desenrolar daquele carretel. Se tomarmos atitudes prudentes e uma vida morigerada, logicamente, o novelo irá perder a sua linha lentamente, sem possibilidade de engasgos, nós, rompimentos ou esvaziamento do carretel de modo rápido e abrupto; se, por outro lado, levarmos uma vida de dissipações, farras e irresponsabilidade, fatalmente, o carretel chegará ao fim da linha do modo mais insólito e inesperado.