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Humor-->Nossos modos -- 24/05/2003 - 20:42 (Arthur Nogueira Lazaro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Parado naquele ponto, vi muitos carros passarem
E por tempos aquilo parecia nunca mudar
Porém assim que o úiltimo carro passou
Trouxe com ele essa moça linda de olhos castanhos
Que deixou tudo mais claro e ao mesmo tempo estranho
Seria como tentar fazer um café sem água
Ou até pior, fazer café sem o pó
Ou mesmo imaginar meu coração sem o dela
Dias, semanas, meses e até anos se passaram
Em uma conjunção estelar que o Deuses duvidavam
Que aquela petrificação ganhasse vida própria
Seria como uma escultura imóvel de museu
ou os quadros de filme de terror que só mexem os olhos
Mas seu encanto era universal, transpassava todo os cosmos
E até mesmo quando os prefixos e sufixos colocavam em prova
Toda aquela formosura, as prosopopéias de minha mante
Criavam a situação ideal para aquele momento tão sonhado
E que nunca acontecia por fatores globais desconhecidos
Que teimavam em imperar em toda a simulação e provação
Provações que foram muitas ao longo de todo percurso
Mas esses são aspectos desconhecidos até então na natureza
O tempo transcorria de forma macabra sem oportunidades a vista
E a moça todo dia fazia o mesmo percurso, aparentemente já de propósito
A "estátua" ali ficava, só os olhos mexiam, incrível visão deslocada
Até o dia que por pensamento ele conseguiu seu email
Ciêntistas estudam esse tipo de caso de ainda na atualidade
De telepatia e uma certa empatia, coisas meio misticas
Ou consequência de drogas, assim mesmo, muitas drogas
Inacreditavelmente, a estátua no outro dia lá não estava mais
Em frente ao um micro, pensava em como iniciar seu contato
Um sério contato de terceiro grau ,assim, totalmente confuso
Ancioso logo teve uma resposta e seus pulos chegavam as estrelas
Onde as tocava com sua vasta sabedoria de astronomo e Astrologo
Curso que fizera por correspondência em tempo remotos
Logo como por uma troca de números de telefone e olhares maliciosos
Sairam para ver a estria de um novo filme de comédia
O qual julgavam semelhante com tudo o que ocorrera com eles
Mas o filme parecia não prender a atenção e também nada acontecia
Irmãos que não se conheciam? ET´S do espaço que não poderiam se tocar?
Só Deus saberia responder isso. Conversaram até a dia raiar e o onibus operar
Um dia a mais, os dois juntos, tudo na maior normalidade
Pensava em tudo, miojo, carros, o tempo e nela
-Com isso pensei em colocar minhas novas filosofias no papel
O que custou três e cinquenta de folha de sulfite para imprimir
Esse esquema de deixar em arquivos não me agrada-
A empreitada estava definida e até os pontos de fugas planejados
Meses a fim tudo perfeitamente arquitetado e documentado
A fio os planos eram executados, pena não por ambas as partes
A briga ficava sempre para quem faria o miojo ou lavasse a louça
Festas de fim de ano, carnaval e semana santa, nada importava
As festas eram particulares deles, ninguém interferia
Penso com isso: "Será que coloco tudo mesmo"
Tudo no maior sigilo e a portas fechadas
P.S. : Mesmo sendo uma ficção me sinto contrangido
tento não seguir a filosofia das coisas liberais da sociedade atual
Mas uma força esterna me obriga a tal sentimento de liberdade de expressão,
caspita, a ditadura já acabou; que merda, vou acender um cigarro e tirar esses sapatos.
Mas os tempos de bonanza estava quase chegando ao fim a não ser
Que sempre que a cerveja acabasse o copo era reposto automaticamente
Coisas mecânicas de organismos presas a esse vicio maldito mas necessário
Beber, beber e nunca mais parar, mas a bedida dos lábios da bela moça de olhos castanhos
E de farta beleza que encombre aquele gênio pior que cavalo não domado
E depois de tudo, o vinho e os charutos cubanos, essa é a pior parte
O maldito sangue de uva e o tabaco de Fidel
Naquele dia, ele chorou e nunca soube por que
Disseram os Orixás que fora devido a uma recaida na sua alto estima
Mas sabia que tudo não passava da distância entre o k2 e a bela moça
Já que ela se encontrava num retiro de monges tiberianos
Após a época do fim do vinho para curar o vicio.
Durante dias ele ainda chorou, chorava, inquieto
Sem explicação aparente para tudo aquilo, mas seu coração sabia de tudo
Eram planos americanos que bombardeariam suas mais íntimas paixões pela moça
A prova de Deus para tentar comprovar o quanto tudo nos dois era verdadeiro e sincero
Depois de semanas a fio de jejum, seu corpo definhado e seus olhos fundos
O rosto pálido eis que ela aparece na porta com uma garrafa de conhaque
Já que seu vivio por vinho não existia mais, graças aos monges
O beijo foi longo e com um aroma diferente, meio que escocês e tal
E cultivamam muitas brigas e bebedeiras depois, mas o importante é que eles estavam juntos
E para sempre seria assim
Fim
P.S. :Me internem depois dessa.


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