Dizem por aí que eu sou o Freitas, ou o Freitas sou eu; ou nós somos um; uma confusão parecida com aquele criada pelos cristãos...
O Pai, Yavé, parece-me que alguns o pintam como um velho barbudo de cabelos bem brancos. O filho, os retratos dele são de um cara cabeludo, parece que de olhos verdes, tendo uma barba assim meio ruiva... Mas o tal Espírito Santo, esse é mais estranho, uma pomba!
E no final de tudo, dizem que os três são um. O filho até disse: Eu e o Pai somos um. Mas, em outra ocasião, ele se referiu ao tal Espírito Santo como “um outro consolador”. Contudo, o povo insiste em afirmar que os três são um.
Agora, o Anticristo e o Freitas, não há um terceiro, parece mais simples sermos um. Até somos mais bem parecidos do que o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Se um velho barbudo, um jovem alto e forte e uma pomba podem ser um, porque não dois caras tão parecidos, que gostam de mulheres bonitas, principalmente nuas, detestam drogas, não acreditam nessas coisas esquisitas que essas pessoas andam pregando por aí, gostam de humor e um tanto de outras semelhanças?
Vejam-nos. Ou vejam-no? Ou vejam-me? Ou...