- Vocês são as cachorras! E vocês as preparadas! - delira o marido na cama.
- Que é isso? - indaga dona encrenca acordando - Que é que você anda preparando?
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- "Na bundinha não dói, na bundinha não dói" - canta a bicha velha e já um tanto surda, no "bonde" das liberadas.
- Não é bundinha, véi, é "tapinha não dói" - corrige a "colega".
- Com esse barulho todo, não dá para escutar direito. "Na bundinha não dói, na bundinha não dói" - sai rebolando feliz da vida a velha bicha.
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- Estruturado! Tá todo mundo estruturado!
É o "Funk do Marxinho", cujo "bonde" é puxado por integrantes do PCI (Partido Comunista de Ipanema), todos com copo de whisky na mão e Mercedes Benz na garagem, com destaque para a fantasia de Oscar Niemayer.
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- Vou comprar uma espingarda de 2 canos - diz o cara enfezado.
- Para quê? - pergunta o amigo
- Para matar a dupla caipira.
- Pois eu preciso de uma "matraca". Para acabar com esses grupos de pagode e funk por aí.
Com o surgimento de inúmeros grupos de pagode e, agora pior do que nunca, desses grupos "funk" (não seria fucking?), quando um bando de desocupados se "encostam" no vocalista para levar a vida na flauta, o jeito é mesmo comprar uma metralhadora. Porém, um efeito social positivo esses grupos trouxeram: é a única profissão em que diminuiu o desemprego...