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Humor-->Machadão -- 15/06/2005 - 16:31 (Second Dupret) |
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Machadão
Machado é cabra danado,
Encéfalo grande bem inchado.
Quatro olho vem enxerido
contar sua vida de perigo.
Sem emprego ou profissão
foi parar na televisão
rodou bolsa no CONIC
e virou o tal SONIC!
De videogame a tarado,
camaleão por natureza,
descobriu estava brochado,
sentiu na pele a moleza.
Aquilo tava pendurado,
não servia pro Machado,
que ficou desconsolado
procurando o outro lado.
De brabeza era chamado,
o senhor Paulo Machado,
de cabeça tinha o ôco,
se satisfez dando o brioco.
Saiu numa dia de Natal,
foi tomar todas no buteco,
carne de sol e um marreco,
encheu a pança até o final.
Meio tonto e descuidado,
escorregou foi no quiabo,
não correu porém sentiu,
tá na boca o gosto amargo.
Se animou no tal do gango
de pé na mesa se despiu,
dançou nú já era um frango,
de penas lindas se vestiu.
Passou um véio e se benzeu,
Vendo rabo tão dantesco,
Machadão um gajo fresco
que o brioco corroeu.
O rabo todo estragado,
Machadão bem ultrajado,
se abaixou caiu sentado,
chorou todo envergonhado.
Sua vida e sua sina,
soltando tudo na esquina,
Machadão pediu licença,
"Meu defeito é de nascença".
"Me perdoem por favor,
Mas eu gosto é com ardor,
Não há quem me convença,
que isso é uma doença."
"Isto tudo é minha crença,
não gostar é uma ofensa,
meu brioco faz presença,
tudo isso é recompensa".
"Danço nú, danço vestido,
gosto dele é bem comprido,
a notícia está na imprensa,
gosto dela bem imensa."
Esta então é a história,
d um sujeito já sem glória,
que doava o dito cujo
a qualquer vivo sabujo.
15/06/2005
© Second Dupret |
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