Moram na Cidade de Passa Tempo o Bagé do Crispim Gomes e o Edílson do Abel de Rezende Lara. Ambos são homens trabalhadores e que contribuem para o progresso, mas são introvertidos, ou seja, falam muito pouco ou quase nada. Certo dia, os dois montaram a cavalo e se dirigiram para o lado do Calafate, de sorte que se encontraram na saída da Cidade, ali próximo ao Posto São Paulo. Ao ver o Edílson o Bagé perguntou-lhe: “Você está indo para a Invejosa ?” O Edílson respondeu: “ Estou”. Disse-lhe o Bagé: É bom porque a gente vai batendo um papo. Dali para diante só se ouviu o barulho das ferraduras dos cavalos. O silenciou foi absoluto. Ao chegar na entroncamento da Fazenda do Abel, uns sete quilômetros depois, o Edílson disse ao Bagé: “Agora eu vou entrar aqui para o Abel, quero agradecer a sua companhia, não só por ter sido muito agradável mas pelo fato de a gente ter vindo batendo esse papo agradável. E se despediram com um simples até logo…
