Oh... Amigos, estou a pensar em como é que Deus terá resolvido o problema de comunicação, assim que do barro soprou o Adão e, logo adiante, de uma costela do pobre solitário construiu a Eva...
Daí, coloco-me a imaginar como teriam sido os primeiros vocábulos comunicantes da humanidade que hoje somos...
Há cerca de meio milénio atrás, por exemplo, na região de Vila do Conde, que bem conheço, o que significaria objectivamente os nomes de alguns lugares que hoje estão definitivamente sedimentados mas que raros são aqueles que sabem o que então queriam dizer e indicar:
Canidelo = cão dele
Fornelo = forno dele
Mindelo = meu e dele
Se bem interpretam a evolução linguística que enunciei, saibam que eu pessoalmente simpatizo imenso com a interjeição "oi" e tanto mais quando é pronunciada por uma brasileira genuína.
Depois, em escrita, olhando e reolhando as duas vogais lado a lado, acho-as uma espécie de casal ideal, deveras significativo...
Tão significativo que, se eu porventura ainda chegar a ser proprietário de um recintozinho típico para dar Fado a preceito, cuidarei que os lavabos do estabelecimento tenham a seguinte postura em face do público:
Que tal?... Acham bem?!... Quanto a mim, trata-se de um humor eficazmente sério que, além de simplesmente objectivo, identifica simpaticamente um local que até aqui tem andado com as pernas sistematicamente para cima e a demonstrar demasiadamente a nossa fraqueza:"WC". Ainda para mais, sequer português é.