Há poucos dias ganhei um casal de vizinhos e dois filhos, mas eu não sabia que o menor era a nova versão da “Chiquinha”.
Ele chora pra tomar banho, pra comer, pra ver televisão, pra sair, pra dormir, pra acordar, e pior pra brincar.
O pior é que, se eu vou pescar, escrever, ler, sair, jogar sinuca o choro da Chiquinha me acompanha, e agora eu to sonhando com choro.
Se não bastasse, a mãe da “Chiquinha” quando esta em casa liga o som e escuta (alto) Alexandre Pires e Banda Calipso.
O Pai quando esta em casa também liga o som (alto) e escuta funk (eu to ficando atoladinha, rebola, rebola. Vai lacraia,vai).
Pra relaxar eu ligo a televisão e o que eu vejo e escuto?
Corro e desligo rápido chega de tortura.
Autor: Marco Túlio de Souza
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