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Humor-->A herança maldita, cap. 8 -- 18/01/2002 - 07:12 (Flavio Costa Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Marcelo e o Dr. Bernardo sabiam que o inspetor Dulcídio descobrira que algo estava errado naquela estória toda, a chegada dele com o pedido de autópsia deixava mais que claro sua suspeita sobre aquela seqüência de mortes, apesar de cada morte ter um suspeito incidental e que aparentemente nada ligava uma morte a outra, mas elas ocorreram em uma velocidade muito grande, mas eles não podiam perder tempo.

Marcelo sabia que, embora fosse arriscado, João deveria morrer naquela noite, antes que o inspetor conseguisse prende-lo como um possível mentor dos atentados que mataram seus seis irmãos, mesmo que fosse para protege-lo do verdadeiro assassino. Dr. Bernardo deu um pacote contendo uma mistura bombástica de cocaína e heroína, ambas puríssimas e extremamente concentradas. Marcelo dirigiu-se ao anoitecer para a casa do primo.

Chegando lá, encontrou João com sua companheira e mais dois amigos, estavam todos fumando maconha. Estranharam a chegada de Marcelo, mas ele foi bem recebido e começou a fumar o baseado juntamente com os outros quatro. Porém, como a grana era curta o barato acabou logo, foi quando Marcelo ofereceu se eles não queriam algo mais, digamos, forte.

João falou que nem desconfiava que seu primo, trabalhador e todo certinho, era chegado em uma “viajem”, e logo ele com os três amigos iniciaram a cheirar o pó mortal. Em poucos minutos, todos estavam sofrendo de overdose. Marcelo verificou o local, párea evitar esquecer algo comprometedor e foi embora rapidamente. Entrou no carro e deu a partida, quando estava virando a esquina escutou sirenes, parou o carro, apagou as luzes, e ficou observando.

A polícia, com o inspetor Dulcídio à frente, chegara na casa de João e entraram sem bater. Marcelo rapidamente dirigiu-se para sua casa, a tarefa macabra estava terminada. Chegando em casa, telefonou para o Dr. Bernardo e apenas falou que a missão estava cumprida.

Mais uma vez, a família reunida em um velório, pelo menos o que sobrara dela, o inspetor Dulcídio, como sempre observando ao longe. Ele pensava, se os sete filhos foram mortos, quem seria o herdeiro? Claro, o sobrinho, e aquela semelhança com o tio, era muito parecido, parecido demais até. Saindo do velório, Dulcídio decidiu pesquisar a vida de Marcelo e do Dr. Bernardo, ele tinha certeza que havia algo muito estranho naquilo tudo, pois o velho perdera os sete filhos em menos de um mês, justamente quando está quase morrendo, e não demonstrava nenhuma tristeza, e aquele olhar de Marcelo no último velório, era um olhar de alguém que tivesse terminado um trabalho muito importante. Com certeza algo ali cheirava muito mal, e o delegado Pascoal nem estava perto para levar as culpas.
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