Usina de Letras
Usina de Letras
122 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62742 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22561)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51126)
Humor (20112)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141061)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6292)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->E agora, seu delegado? -- 27/11/2007 - 09:34 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E agora, seu Delegado?

(Texto de autoria desconhecida, recebido de GGVargas - F. M.)

Se havia algo que deixava o delegado Carlos Henrique consternado, era choro de mulher. Ainda mais quando ela tinha 30 anos, era bonita e sensual:

- Mas o que foi que aconteceu, meu anjo? Conta pra mim.

Maristela, vítima do machismo, uma gauchinha lindíssima, rosto perfeito, lábios carnudos, pernas roliças, seios à mostra, fez beicinho:

- Ele me bateu. Fui espancada.

Dr. Carlos Henrique trincou os dentes:

- Ele, quem, menina?

- O Jorjão.

O delegado sentiu o peito arfar:

- E quem é esse Jorjão? Como que ele foi fazer isto com você?

- É... bem, como eu posso dizer ? Ah, deixa pra lá, doutor. Acho melhor não registrar nada.

Dr. Carlos Henrique pousou a mão naquele ombro macio, carnudo:

- Posso lhe dizer uma coisa, garota?

Maristela ficou em silêncio. O delegado insistiu:

- Com toda a experiência?

Ela balançou a cabeça, afirmativamente:

- Pode.

- Se você não denunciar esse patife, ele vai te bater de novo.

Ela abriu o olho roxo:

- O senhor acha, delegado?

- Não só acho, como tenho a certeza, meu doce - e alisou o hematoma. Aliás, vou expedir uma guia para o Instituto Médico-Legal fazer o exame de corpo de delito. Este machucado pode ter sido profundo. Está horrível...

Maristela sorriu, apesar dos pesares, ela sorriu:

- O senhor viu muito pouco, ainda não viu nada.

- Tem mais coisas? Ele fez pior ainda?

Maristela pôs a mão na coxa:

- Me deu um chute aqui...

- Ficou a marca ?

- Hematoma, uma mancha enorme.

- Entre aqui no meu gabinete, que eu quero ver.

- Então, feche a porta, doutor.

Dr. Carlos Henrique deu três voltas com a chave e mais quatro com o ferrolho. Tapou o buraco da fechadura com uma fita adesiva:

- Assim está bom? Estamos seguros!

- Ótimo. Agora, ligue o ar e prepare uma bebida para nós dois, pode ser?

- Vinho... ou?

Maristela mordeu o lábio ferido e sugeriu:

- Se o Senhor não importa... se tiver uísque, eu prefiro.

- Tenho sempre um litro guardado para essas emergências, meu anjo. Puro ou com gelo?

- Puro, só tomo puro.

O delegado serviu duas doses. Maristela pegou a sua e bebeu tudo em apenas três goles. Estalou os beiços:

- Vou tirar a roupa.

- Mostra tudo, meu doce. Quero ver todos os hematomas. Vou defendê-la deste machista covarde.

- Apaga aquela luz ali. Deixa só a do corredor... Fico mais à vontade...

Dr. Carlos Henrique estava arrepiado:

- Pronto, meu bem. Isto aqui tá parecendo estúdio da Playboy...tira tudo, meu anjo, tira... Deixa eu ver os detalhes... tira...

- Tô tirando... pronto...

O delegado, nervoso:

- Preciso acender uma luz, uma luzinha só. Quero ver de perto para poder descrever nos autos... Epa!!!

- Que foi, doutor? Assustou?

- Peraí! Você é homem, cara!

- É com isso que o Jorjão não se conforma...


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui