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Humor-->O SANTO QUE PAGUE! -- 10/07/2008 - 09:48 (ANGELA FARIA DE PAULA LIMA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O SANTO QUE PAGUE...

Esse fato se deu na década de 50.

Meu tio Josias (Jusa), foi convidado para ser padrinho de uma criança que ia ser batizada, filha de um amigo particular e querido. Aceitou com satisfação, e decidiu dar de presente uma boa soma em dinheiro para que os pais guardassem em uma poupança a ser resgatada em tempo conveniente.

Arrumou-se elegantemente, já que o batizado seria em uma Igreja famosa. Juntou a esposa, os filhos, tomaram o avião para o Rio e foram até a Igreja onde seria o ofício.

Chegando lá, o padre reuniu os presentes para fazer uma preleção, parte do rito do batismo naquela época. Ao terminar essa parte, chamou o pai da criança e perguntou se todos os padrinhos eram católicos batizados também. O pai disse que havia um casal protestante, ao que o padre censurou dizendo que, de acordo com as regras, não poderia haver padrinhos de outra religião.

Estava criado o impasse. Como avisar a meu tio, sabendo que ele havia se deslocado de Belo Horizonte para o Rio apenas para ser o padrinho? Conversa vai, conversa vem, e o padre renitente. Não... Não poderia permitir. Afinal, regras são para serem cumpridas!

Diante da negativa não houve outra solução a não ser avisar ao convidado... Extremamente desapontado, o amigo teve de dar a notícia e pedir mil desculpas.

Meu tio, como era da linha irônica e divertida, pediu licença para conversar a sós com o padre. Foram os dois para a sacristia e meu tio, muito jeitoso, conversou longamente com o pároco, que insistia em dizer que não poderia fazer o batizado. Em dado momento ele viu que teria de “apelar” e perguntou:
-E se eu fizer uma oferta polpuda para a Igreja e sua Ação Social?

O padre ficou balançado... Mas arrazoou que seria muito estranho sair de lá e desdizer o que havia ordenado. Argutamente, tio Jusa pediu que o padre pensasse em uma solução viável para contornar esse mal estar. O padre pensou um pouco e decidiu:
- Façamos o seguinte: padrinho o senhor não poderá ser... Mas, pode ser representante de um santo que será nomeado padrinho oficial!
E escolheu um santo.

Meu tio acertou com ele a “oferta”, deram o caso por resolvido, saíram da sacristia, avisaram a decisão e procederam o batismo.

Na festa que se seguiu, meu tio, ao entregar o presente do afilhado, jocosamente avisou:

-Olha... Eu ia dar dois contos de réis de presente... Isso se eu fosse o padrinho!... Mas como fui somente o representante, vou “meiar” com o santo... Dou um conto de réis e...

O SANTO QUE DÊ A OUTRA METADE!!!!!!!!

10/07/2008
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