Meu amigo Léo contou-me, nesse fim de semana, a história que se segue. Olha... Beira ao surreal e é hilária também.
Ele adora viajar por cidades diferentes ou pouco conhecidas porque, artista que é, vai colhendo seus “causos” e criando os tipos que usa em suas apresentações.
Conta-me ele que foi passear em Milho Verde, cidadezinha do interior de Minas, famosa por uma igrejinha construída no século XVIII e uma trilha de pedra, feita por escravos, que passa por suas belas cachoeiras e serve para a prática do trekking.
É quase um povoado, de tal maneira que o gado e outras criações, andam tranquilamente pela cidade pastando na grama da única igrejinha no centro.
Logo em frente existe, segundo ele, um barzinho, igualmente aberto e apenas coberto por palha de sapê. Lá é lugar de reunião da pequena população e dos visitantes curiosos com a paz de quase uma fazenda. O dono do bar, na falta de televisão, mantém um rádio, sempre ligado, para tocar músicas para os fregueses.
Já à noite, exatamente às sete horas, percebe que um boi se aproxima e se deita ao lado dele na maior pachorra! Logo surgem vários outros, que vão se ajeitando deitados nas proximidades do dito bar. O dono diz que esse fenômeno ocorre todos os dias, à mesma hora, invariavelmente.
Os bois e vacas ficam ali ruminando e cochilando perto dos fregueses curiosos, que ficam sem entender a presença de tantas reses no local.
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Ainda segundo o dono do bar,assim que começa a Voz do Brasil, vacas e bois se achegam e, durante o tempo exato do programa do governo, deitam e cochilam, saindo logo após o término do mesmo.
Meu amigo disse que ficou atônito com esse hábito do rebanho e passou a imaginar o porquê de tal comportamento bovino...
De repente teve um momento de iluminação, que o levou à descoberta do motivo. Segundo ele, foi aí que percebeu que: