Joaninha, conheceu numa festa o senhor Felisberto um belo elefante, por quem se apaixonou violentamente. E, o seu amor foi correspondido. O elefante também ficou encantado e apaixonado pelo pequeno inseto, o qual voava para cima de sua cabeça para ficarem horas e horas passeando e namorando pelos cantos da floresta.
Um certo dia Felisberto armou-se de coragem, tomou um demorado banho na lagoa e foi procurar João, pai da Joaninha, para pedi-la em casamento.
Quando o elefante terminou o seu longo discurso, pedindo a mão de sua amada em casamento, João teve um desmaio de pavor e susto.
Quando se recuperou João balbuciou:
— Mas como? Ela tão pequenina e não vai agüentar essa enorme piroca. De certo vai morrer gemia João.
— Fique tranqüilo João. Vou tomar todo o cuidado possível e imaginável. Já falei com o Zé Macaco, para ele comprar uma lata de vaselina lá na cidade.
Depois de muita conversa e acertos, resolveram marcar a data do casamento.
A festa foi até altas horas da madrugada.
Felizes, jurando eterno amor o casal foi para a casa de Felisberto passar a primeira noite de casados.
Quando amanheceu o dia, triste e abatido, Felisberto em prantos foi falar com João.
— O que aconteceu, por favor me diga, o que aconteceu com a minha filha?
— Ai... ai... gemia o elefante. Ela morreu!
— Eu lhe falei que não ia dar certo. Eu avisei berrava João.
Vou explicar disse em lágrimas Felisberto:
— Estava indo tudo muito bem. Ela gemeu um pouquinho, mas conseguimos a penetração. Ficamos felizes fazendo amor. Mas, que desgraça, quando eu gozei, ela explodiu em mil pedaços...
