Leitores me perguntam de que cor é o pênis usado naquela escola de São José do Rio Preto, que tanto excita a imaginação dos Iluministas da Estrovenga. Rosa! A estrovenga é cor-de-rosa. Pena eu não poder publicar aqui a foto do, como direi?, instrumento que está sendo manipulado em sala por crianças de 12 anos.
Sim, os mais atentos já perceberam que há nisso um problema grave: discriminação, que alguns chamam “racial”. É claro que as outras cores de pele também têm de estar representadas na sala de aula. Na se deve passar às crianças a informação errada de que toda estrovenga é rosa — até porque, bem..., rosa, rosa, rosa, nenhuma é, né? A região costuma ter um pouco mais de melanina do que o resto do corpo.
Nesse caso, acho que os educadores sexuais do ministro Temporão têm de seguir o critério de cotas que foi aprovado na câmara. Cada escola pública deve ser dotada de uma “Estrovengoteca”, reunindo pênis de várias cores, segundo, como é mesmo aquele projeto aprovado com a ajuda do tucano Paulo Renato (PSDB-PT)?, o perfil racial de cada região.
E, claro, dúvidas me assaltam, não é? Seguindo adiante no princípio abraçado pelos Iluministas da Estrovenga, aprendemos que um aluno ou aluna só entende o que é camisinha quando vê uma e só entende o que é pênis quando diante da representação a mais concreta possível do dito-cujo. E o sêmen, que, afinal, é um “x” da questão? Por favor, sem especulações a respeito nos comentários.
Essa gente tem de ir até o fim em suas aulas pornoéticas aderindo também às aulas pornoétnicas.