Tomando a boa cerveja,
Diante da televisão,
Com a esposa abraçado
Do lado do coração,
Eu comecei a dizer
Do vegetar ou morrer
Num hospital de plantão.
Assim foi que eu pedi
À minha esposa querida:
- Nunca me deixe, meu bem,
Vegetando em minha vida,
De aparelho dependente,
Líquidos mantendo quente
Um coração já sem vida.
Ela então me respondeu
-Eu lhe atendo agora:
Desligou a televisão,
Jogou a cerveja fora;
Eu quase entrei em luta
Com essa filha da puta,
Mas pensei: Deixa por ora.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
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