Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o
idiota da aldeia.
Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e
esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele
a escolha entre duas moedas: uma grande de 25 centavos e outra menor, de 50
centavos.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para
todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não
havia percebido que a moeda maior valia menos.
`Eu sei` - respondeu o tolo assim: `Ela vale 2 vezes menos, mas no
dia que
eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha
moeda.`
***
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda..
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Mas a conclusão mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma
boa
opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de
nós,
mas sim, quem realmente somos.