A mulher grávida de oito meses na porta da cozinha, olhava o tempo e procurava jeito de começar uma prosa com o marido, que descansava numa rede:
Muiê: Ô bem... cê cridita im Deus?
Ume: Ora si criditu... craro!
Muiê: Intão, si é da vontade de Deus, nesse crima seco da peste e Ele queresse fazê chuvê dirrepente, chuvia?
Ume: Uai, muié, si é da vontade de Deus, chuvia na mesma hora...
Muiê: Si é da vontade de Deus, o dia pudia virar noiti num minutim?
Ume: Ora, si é da vontade de Deus, virava sim... pruque não?
Muiê: Si é da vontade de Deus, seno nóis dois branquelo azedo desse jeito, nosso fio pudia nascer pritim... quasi azulim?
Ume: Arre égua... Si sesse da vontade de Deus nosso fio nascê pritim, nascia... mais qui ocê ia tomá uma surra de virá os zóio e arriá no chão... ia... ah... si ia !!!