Usina de Letras
Usina de Letras
63 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62822 )
Cartas ( 21344)
Contos (13289)
Cordel (10347)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10542)
Erótico (13586)
Frases (51214)
Humor (20118)
Infantil (5545)
Infanto Juvenil (4875)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141100)
Redação (3342)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6301)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->CONVERSA DE BOTECO -- 05/09/2009 - 14:50 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aposentado, vez por outra Netão aparece no botequim. Toma uma latinha de cerveja e conta história do tempo que fora comerciante:

Nosso time jogou durante 25 anos no gramado do Batalhão de Polícia. Pagávamos três mil reais por ano... Logo, um bancário, também aposentado, interveio, vocês gastaram setenta e cinco mil reais nessa temporada ...

A conversa parecia enveredar-se nos ramos da economia.Porém, Netão com mais de 60 janeiros nas costas e muita estória pra contar, retoma o assunto:

Paramos depois de vinte e cinco anos e o time era praticamente o mesmo formado há mais de duas décadas. Vez por outra, entrava um ou outro jogador que não fazia parte da equipe pioneira, jogava uma partida e ficava só naquela. Era sempre alguém apanhado na plateia – muito restrita, por sinal. Nunca superior a meia dúzia de espectadores.

Na verdade, gente que ficava ali o tempo todo fazendo figa para um jogador se machucar e um espectador ser convocado para recompor o time.

Naquele fatídico dia, só tinha um torcedor , por força do costume, um reserva, em caso de emergência - nada programado, tudo fruto da casualidade.

Radicado há algum tempo em Montes Claros, o torcedor era um japonês e não falava bem a língua portuguesa utilizada no Brasil. Ainda assim, fora chamado, não havia outra opção a não ser deixar o time desfalcado...

Durante 15 minutos o japinha não acertou um passe nem deu sequer um chute na direção da trave adversária. Ocorreu que, em dado momento, japinha sai tocando a bola e avança com velocidade. Passa por ele o capitão do time e grita:

- Ô japonês ruim de bola, sôr!

Japinha responde no mesmo tom: “Vá tomar na cua”. E chuta a bola de qualquer jeito.

Seu adversário mais próximo era o goleiro, que, tendo ouvido o “vá tomar na cua”, não segurou, escancarou uma gargalhada daquelas de fechar os olhos e escorrer água nos cantos da boca....

A bola passou por baixo de suas pernas e foi parar atrás “da cua.”
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui