A operadora do Direito, sem filhos, saída há seis meses do seu segundo casamento, resolve participar de um evento jurídico em São Paulo, que se realizaria na quinta e sexta-feiras. Justamente pensando "naquilo" - a que fora atraída por anúncios de acompanhantes - resolve ir dois dias antes e se hospeda num hotel cinco estrelas.
No início da noite decide chamar um dos serviços que oferecia "atendimento masculino erótico".
Então, cuidadosamente discou: 9 ... ... ... ... ... ... ...
- Boa noite, aqui Jeferson. Em que posso ajudar? - atende uma voz masculina sensual.
- Eu gostaria de uma massagem...aliás o que eu busco, mesmo, é... sexo, numa sessão duradoura, para hoje à noite. Quero participar de fantasias. Busco um homem carinhoso, forte, másculo, que use acessórios, seja criativo, mas não tolero violências...
- Pois não, senhora - tenta atalhar a mesma voz masculina. Devo lhe dizer que...
A hóspede continua, parecendo aflita:
- Quero começar com uma sessão de geléia. Ou você tem uma idéia mais caliente? Outra coisa: gostaria de acertar o preço agora.
- Na verdade, me parece emocionante, senhora. Mas, para chamadas externas, é necessário discar o número zero primeiro - responde a mesma voz, que era do recepcionista do hotel.
No dia seguinte, o funcionário informa o fato ocorrido ao chefe de recursos humanos da organização, que é justamente um gaúcho.
Em questão de horas, via MSN, ele conta tudo, tim tim por tim tim a um advogado amigo, no Sul.
Então meia Porto Alegre jurídica fica sabendo da história do "sexo delivery".